Elon Musk protestou na sexta-feira (15) contra o pedido do Twitter para apressar o julgamento acerca da sua intenção de finalizar sua compra, no valor de US$ 44 bilhões. O microblog entrou com a ação no início da última semana, na Corte de Chancelaria de Delaware, e busca fazer cumprir os termos do acordo de fusão.
É provável que o tribunal rejeite o “pedido injustificável do Twitter para apressar isso”, disseram os advogados do bilionário sul-africano, na primeira resposta após a abertura da ação.
A rede social solicitou ao tribunal que adiantasse o processo, justificando os riscos da crise econômica e por esta indecisão do bilionário a respeito da compra. O Twitter pediu que o julgamento acontecesse perto de setembro, pois assim, seria possível “proteger o Twitter e seus acionistas do risco de mercado contínuo e danos operacionais resultantes da tentativa de Musk de forçar sua saída de um acordo de fusão hermético”.
Elon Musk tomou a decisão de não adquirir a rede, pois afirmava que a empresa não concedeu os dados e informações necessários para avaliar o predomínio de contas falsas ou spam e com isso, estava “violando materialmente várias disposições” do acordo de fusão. A rede social alega que não aceitou essas solicitações e rebateu que o empresário não aprovou os termos, além de infringir um acordo de confidencialidade ao postar isso em sua conta do Twitter.
“A disputa principal sobre contas falsas e spam é fundamental para o valor do Twitter. Também é extremamente intensiva em fatos e especialistas, exigindo tempo substancial para descoberta”, relataram os advogados de Musk. E acrescentaram que “é desnecessário resolver essas considerações pesadas em um cronograma vertiginoso”.
Eles também solicitaram que a data do julgamento fosse depois de 13 de fevereiro de 2023, alegando que o financiamento da dívida era válido até 25 de abril do mesmo ano. Após tudo isso, o Twitter ainda não se pronunciou.
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Fonte: Olhar Digital
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