Com o avanço das sublinhagens da Ômicron na Austrália e o crescente número de internados pelo vírus, autoridades de saúde pediram, nesta quarta-feira (20), que empresas orientem funcionários a voltarem para o home office (trabalho de casa). De acordo com informações da Reuters, o país enfrenta um nível recorde de ocupação de leitos nos hospitais e o governo tem ressaltado a necessidade do reforço vacinal diante de um novo surto da Covid-19.
A Austrália está passando por uma terceira onda da Ômicron impulsionada pelas novas subvariantes altamente transmissíveis BA.4 e BA.5. Nos últimos sete dias, mais de 300 mil casos foram registrados, no entanto, autoridades acreditam que o número pode ser ainda maior. Os 53.850 novos casos da última quarta-feira (13) foram a maior contagem diária em dois meses.
Embora o uso de máscaras em ambiente fechados esteja sendo firmemente icentivado, o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, está resistindo em restabelecer restrições mais rígidas, ação que pode voltar a exigir o fechamento de alguns locais, como os de lazer, por exemplo.
“A verdade é que, se há obrigatoriedade, precisa aplicá-la”, disse Albanese a repórteres, conforme divulgou a agência de notícias. “Embora existam obrigatoriedades no transporte público, nem todo mundo está usando máscara.”
O gestor também esclareceu que a decisão de voltar a trabalhar em casa deve ser acordada entre os funcionários e seus empregadores. O diretor médico da Austrália, Paul Kelly, já alertou que, em breve, novos recordes de casos e internações devem ser alcançados, por isso, se proteger e, se possível, permanecer em casa é a melhor medida para conter o avanço das variantes.
Em janeiro deste ano, quando a Ômicron era a responsável pelos novos casos, a Austrália registrou 5.390 diagnósticos positivos. Atualmente, com as sublinhagens, o país já alcança cerca de 5.350 australianos infectados e em tratamento em unidade de saúde. Os números nos Estados de Queensland, Tasmania e Austrália Ocidental também já estão em seu nível mais alto desde o início da pandemia.
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Fonte: Olhar Digital
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