Na segunda-feira (20), as autoridades norte-americana anunciaram, em coletiva de imprensa, que acusaram e prenderam o suspeito David Sinopoli, de 68 anos, pelo assassinato de Lindy Sue Biechler, em 1975. Esse desfecho só foi possível após a análise do DNA do acusado, coletado em um copo de café.
A promotora distrital do condado de Lancaster, Heather Adams, declarou que “muito honestamente, não sei se sem isso, teríamos resolvido o caso”, declarou Adams.
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Os tios de Lindy Sue Biechler foram as primeiras pessoas a encontrarem a jovem, de 19 anos, morta no chão, com múltiplas facadas, em dezembro de 1975.
De acordo com o The Washington Post, na época, os responsáveis pela investigação do caso, seguiram dezenas de pistas e entrevistaram cerca de 300 pessoas. Mesmo com a força-tarefa, o caso esfriou.
Entretanto, tudo mudou após uma análise de DNA feita nas amostras de roupas íntimas de Biechler, em 1997. A genealogista Cece Moore, que trabalha na Parabon NanoLabs, e já ajudou a resolver casos do passado, encontrou semên nas roupas analisadas da jovem.
Através da análise da amostra de DNA, aliada à pesquisa de padrões de imigração, Moore determinou que o proprietário daquele material genético provavelmente tinha antepassados em uma cidade específica na Itália.
Pesquisando em registros, arquivos de jornais e outras fontes, Moore examinou 2.300 residentes da área que tinham ancestrais italianos, e viviam no local na época do crime. Desse modo, concluiu-se que Sinopoli era o suspeito mais provável.
Após as análises da genealogista, as autoridades policiais descobriram que Sinopoli costumava viver no mesmo complexo que Biechler. Então, um funcionário recuperou uma xícara de café descartada por Sinipoli em um aeroporto, e o DNA presente no copo era compatível com aquele encontrado no local do crime.
Embora essa investigação tenha tido sucesso com o uso dessa técnica, outras aplicações da genealogia genética no âmbito jurídico têm sido enfraquecidas do ponto de vista ético.
O caso mais conhecido de seu uso foi quando capturaram o serial killer Joseph James DeAngelo, também conhecido como “Golden State Killer“. Nesse caso, os peritos combinaram o DNA de uma cena do crime com o material genético fornecido por um parente do assassino que havia usado um site que armazenava informações do DNA.
Via: The Byte
Fonte: Olhar Digital
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