EUA detectam pela primeira vez dois casos de varíola dos macacos em crianças

Vírus da varíola dos macacos vistos através do microscópio

Ambos apresentam sintomas, mas estão bem de saúde, isolados e recebendo tratamento adequado

O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) informou nesta sexta-feira, 22, que foram detectados, pela primeira vez, dois casos de varíola dos macacos em crianças. Em um comunicado, o órgão indicou que uma das crianças infectadas tem menos de dois anos de idade e é um morador da Califórnia, enquanto a outra estava nos EUA, mas não reside no país. As autoridades de saúde detalharam que ambos os casos estão relacionados e que é mais provável que as crianças tenham sido infectadas em casa por transmissão de um membro da família. Ambos apresentam sintomas, mas estão bem de saúde e recebendo tratamento.

A varíola dos macacos não se espalha facilmente entre humanos. A infecção ocorre através do contato próximo com a pele infectada, fluidos corporais ou gotículas respiratórias de uma pessoa infectada com quem se tenha relações sexuais. É um vírus diferente da varíola já conhecida e está sendo transmitido fora de sua área endêmica habitual, que é a África Central e a Ocidental, razão pela qual é necessário exercer um controle epidemiológico rigoroso sobre ele, a fim de evitar uma propagação ainda maior.

Uma pessoa é considerada contagiosa desde o início das primeiras lesões da mucosa oral e continua sendo considerada contagiosa até que as lesões cicatrizem e se forme uma nova camada de pele por cima. Por esse motivo, as pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que todas as lesões cutâneas tenham cicatrizado e, principalmente, evitar o contato próximo com pessoas imunossuprimidas. O período de incubação pode variar de 5 a 21 dias, e o quadro clínico geralmente começa com uma combinação de sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, lesões cutâneas características e glândulas inchadas. Em relação à sua gravidade, os epidemiologistas apontam que os casos do surto atual são mais leves do que os descritos na África Ocidental e que dificilmente, estão gerando internações hospitalares.

*Com informações da EFE

Fonte: Jovem Pan News

Comentários