Com os primeiros passos na implementação do 5G no Brasil, a nova pesquisa do MIT Tech Review, “5G: Desafios e Possibilidades”, aponta os novos caminhos da tecnologia em nosso país e como a nova conexão pode impactar os brasileiros.
O estudo, que tem o formato de revista, contou com parceria da Adobe e entrevistou 28 especialistas no tema. Ele foi dividido em quatro temas: “Impactos da computação quântica, do 5G e da Inteligência Artificial nos negócios”, “TR Q&A” (dúvidas recorrentes), “Desafios e possibilidades”, “Conectados com o futuro”.
Dentro desses tópicos estão assuntos relevantes sobre o 5G, como: as principais dificuldades da implementação da tecnologia em território brasileiro, o histórico das redes móveis (desde o 1G), o 5G no mundo e a evolução da rede nos países.
“Desde que foi anunciada, há mais ou menos duas décadas, a tecnologia 5G gera expectativas não só no mundo dos negócios, mas em toda sociedade. O vislumbre de um mundo muito mais eficiente e produtivo nos encanta, mas ele está muito longe ou mais perto do que pensamos? Essas foram as respostas que tentamos buscar na nossa pesquisa. Conversamos com especialistas para entender o atual cenário brasileiro e os obstáculos que vem pela frente para a implementação do 5G”, destaca André Miceli, CEO do MIT Tech Review Brasil e editor-chefe da pesquisa.
Os desafios inicias do 5G no Brasil
Marcos Ferrari, presidente executivo da Conexis, responsável por reunir as empresas de telecomunicações e de conectividade do país, citou na pesquisa os aspectos legislativos e tributários que estão desatualizados da Lei Geral das Antenas como os principais problemas na expansão da tecnologia em território nacional.
“O primeiro (desafio) deles são as legislações municipais de antenas. A maioria das cidades ainda tem lei de antenas desatualizadas, com licenciamentos complexos e 5G: desafios e possibilidades demorados, e não estão preparadas para a chegada do 5G”, disse.
“O setor de telecomunicações brasileiro é um dos mais tributados no mundo. Atualmente, a tributação é de quase 50%, sendo que a média internacional é de 10%. Precisamos de uma reforma tributária ampla, que reduza urgentemente a carga de impostos do setor, senão ficaremos cada vez mais distantes da revolução que o 5G promete”, completou Ferrari.
No dia 6 de julho, Brasília foi a primeira capital a receber o sinal 5G. São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), no Sudeste, Porto Alegre (RS), no Sul, e João Pessoa (PB), no Nordeste, devem ser as próximas capitais a receber o sinal da nova tecnologia de rede móvel.
Imagem: rafapress/ Shutterstock.
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Fonte: Olhar Digital
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