Uma abertura de temporada à altura de um confronto como Liverpool e Manchester City. Um jogaço, com cartões de visitas entregues pelos estreantes Julián Álvarez e Darwin Nuñez, mas com a felicidade toda para o lado dos Reds e do uruguaio.
O Liverpool fez por merecer a vitória, por 3 a 1, contra um Manchester City que ainda se adapta à estrela de Erling Haaland. O norueguês foi o mais modesto dos estreantes, mas também teve boa participação na decisão.
Reds na frente
Os dois melhores times da Inglaterra na temporada 2021/22 não ficaram devendo nos primeiros 45 minutos de 2022/23. Movimentada desde os primeiros minutos, a primeira etapa foi de boas oportunidades para ambos os lados.
O Liverpool, como é usual, foi muito perigoso pelas pontas, especialmente pela direita com Salah e Arnold. Daquele lado nasceram boas jogadas, como um cruzamento de Alexander-Arnold para Robertson, que em cabeceio acertou a rede pelo lado de fora; ou um lance em velocidade de Salah, que cruzou para Firmino livre na marca do pênalti, mas Ederson salvou os cityzens em saída providencial do gol.
A abertura do placar aconteceu quando o relógio rondava os 20 minutos, em um lance trabalhado com calma, de pé em pé pelo Liverpool. Arnold iniciou a jogada com uma virada de jogo para Luís Diáz e o colombiano passou para Thiago, que inverteu novamente a jogada, desta vez para Salah na direita. O egípicio devolveu para Arnold, que havia iniciado a jogada, e o lateral bateu de primeira. A bola ainda desviou em Aké no meio do caminho e morreu no fundo da rede, 1 a 0.
O Manchester City, que já havia chegado com perigo antes do gol do Liverpool, cresceu ao estar atrás na partida. A resposta, primeiro, foi imediata: De Bruyne recebeu em boa condição depois de uma saída de jogo errada de Adrián, invadiu a área, e bateu rasteiro, tirando tinta da trave. Depois, o City teve lances em sequência do estreante Haaland, que ao seu estilo, aliando porte físico ao faro de gol, colocou a defesa dos Reds para trabalhar.
Sul-americanos colocam fogo no jogo
Diferente do primeiro tempo, o segundo começou morno, mas as entradas de Darwin Nuñez, no Liverpool, e Juilán Álvarez, no Manchester City, devolveram a emoção ao confronto. Os estreantes foram o grande nome da etapa final.
Primeiro, a glória veio para o argentino Álvarez. Aos 27, a jogada foi iniciada por De Bruyne, que lançou Foden na pequena área do Liverpool. O camisa 47 finalizou de primeira, parou em defesa de Ádrian, que não segurou firme, caiu para dividir com Foden, e a bola acabou sobrando para Álvarez. O argentino apareceu no meio da confusão e com um toque colocou a bola na rede. O lance, inicialmente, foi invalidado por suposto impedimento, mas acabou validado pelo VAR, 1 a 1.
Depois, a glória para Nuñez não veio em forma de gol, mas teve o atacante como protagonista. O uruguaio recebeu cruzamento e cabeceou firme, tirando de Ederson. A bola tinha o endereço do gol, mas acabou defendida por… Rubén Dias. O árbitro não marcou a penalidade, que foi indicada pelo VAR. Mohamed Salah assumiu a responsabilidade da cobrança e converteu, levando o Liverpool de volta a liderança do placar, 2 a 1.
E o melhor para Nuñez ainda estava guardado para o final. No apagar das luzes, já nos acréscimos, o atacante fez o primeiro gol com a camisa do Liverpool. Salah iniciou a jogada, cruzou para Robertson, que escorou de cabeçara para Nuñez, bem colocado, completar também de cabeça e correr para o abraço, 3 a 1 e título do Liverpool.
Fonte: Ogol
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