Presidenciável pelo MDB defendeu sua candidatura como capaz opção capaz de ‘unificar o Brasil’ e viabilizar o crescimento do país
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) posicionou sua candidata à presidência da República como uma alternativa à polarização ideológica e opção capaz de “unificar o Brasil” para viabilizar o crescimento e gerar emprego e renda. Durante sabatina na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a parlamentar disse que é o momento do “centro democrático” se reapresentar contra a má política. “É triste o Brasil ter que fazer uma escolha entre o Mensalão e Petrolão e o escândalo da Educação e da compra de vacinas. Triste o Brasil achar que nessa polarização tem que escolher o menor pior”, comentou Simone, criticando a polarização entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e os eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ambos também candidatos ao Palácio do Planalto. Para ela, além de garantir o fim da polarização, sua candidatura também é capaz de fazer o necessário para alavancar o desenvolvimento do Brasil: as reformas do Estado, administrativa e tributária.
Como tripé do seu governo, a senadora cita agenda social, economia verde e um Estado parceiro da iniciativa privada. No aspecto social, ela menciona como missão prioritária a erradicação da fome e diz ser inadmissível que um país como o Brasil, considerado “celeiro do mundo”, tenha pessoas em insegurança alimentar. “Não deixar nenhuma criança dormir com fome. Hoje, 5 milhões de crianças dormem com fome todas as noites”, mencionou. Ela também defendeu igualdade de oportunidades e a manutenção de programas de transferência de renda permanente, embora reconheça ser um tabu. “Transferência de renda com condicionantes: se a criança está sendo vacinada, se vai à escola”, justificou. Quanto ao meio ambiente, a candidatura à Presidência defende a existência de um agronegócio sustentável. “Economia verde não é briga com agronegócio com meio ambiente”, pontuou.
Simone Tebet anunciou durante o evento que sua chapa à Presidência da República será composta por uma candidata mulher para o cargo de vice. “Estaremos juntas por vocês, juntas pelos nossos filhos e companheiros”, afirmou a senadora, sem citar nomes. Segundo relatos feitos à Jovem Pan, o nome escolhido foi o da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). A expectativa é que o anúncio seja feito na terça-feira, 2. A escolha da tucana acontece como desdobramento de um acordo entre as legendas no Rio Grande do Sul, onde o MDB retirou a candidatura do deputado estadual Gabriel Souza ao governo local e declarou apoio a Eduardo Leite (PSDB), que também recebe apoio do União Brasil e do Podemos. A aliança MDB-PSDB também marca um novo capítulo na saga tucano na corrida ao Palácio do Planalto, que teve início com a escolha de João Doria (PSDB-SP) nas prévias do partido, em novembro de 2021, e foi marcada pela desistência do ex-governador e rachas internas.
Fonte: Jovem Pan News
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