A prefeitura de São Paulo realizou, na terça-feira (2), um curso online para capacitar 5,5 mil profissionais das secretarias municipais da Saúde e da Educação sobre os cuidados com a varíola dos macacos (monkeypox).
De acordo com informações da Agência Brasil, o objetivo é atualizar a situação da doença na cidade e orientar os profissionais para medidas de prevenção, transmissão, notificação e isolamento, seguindo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS).
“Nosso serviço de vigilância está comunicando toda a população e capacitando profissionais de saúde para o enfrentamento da doença. Nossa atenção também está voltada para as crianças. Apesar da baixa letalidade no público adulto, ainda não sabemos como a monkeypox se desenvolve no público infantil”, explicou o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.
De acordo com as informações da prefeitura, desde os primeiros alertas da OMS para a doença, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) instituiu protocolos para o atendimento dos casos suspeitos em serviços de saúde públicos e privados.
“São considerados suspeitos de infecção pela doença os indivíduos de qualquer idade que a partir do dia 15 de março deste ano tenham apresentado início súbito de erupção cutânea aguda, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, incluindo a região genital. Pode ou não estar associada com febre, dor nas costas e dor de cabeça, entre outros sintomas. Também deve ser levado em conta o histórico de viagem a um país endêmico ou países com casos de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas, além do contato com pessoas que tenham viajado a esses locais”, alertou a prefeitura.
Pessoas com histórico de contato íntimo com desconhecidos ou parceiros casuais nos últimos 21 dias anteriores ao início dos sintomas também serão consideradas.
O curso completo pode ser visto no canal do YouTube da cidade de São Paulo.
Varíola dos macacos em São Paulo
Até o momento, foram registrados 879 casos de varíola dos macacos na capital. Três casos são em crianças, sendo um menino de 4 anos e duas meninas de 6 anos, e dez adolescentes de 10 a 19 anos.
Até domingo (31), o Brasil registrava 1.342 casos da doença, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A pasta confirmou a primeira morte pela infecção no país na última sexta-feira (29). Outras duas mortes relacionadas ao vírus foram relatadas na Europa.
Fonte: Olhar Digital
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