Um dos reatores da usina, considerada a maior da Europa, foi desativado nesta sábado, 6; estatal ucraniana fala em riscos de vazamento de hidrogênio e substâncias radioativas
A Ucrânia acusa o exército russo de atacar a central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, e pede sanções para a indústria anatômica na nação vizinha. “Quem cria uma ameaça nuclear para outros países não está em condições de usar a tecnologia nuclear de forma responsável”, defendeu presidente Volodymyr Zelensky neste sábado, 6, em vídeo sobre o que chamou de “ato terrorista” russo. “Hoje, os invasores criaram uma situação perigosa para toda a Europa. Atacaram duas vezes a central nuclear de Zaporizhzhia, cada bombardeio da usina é um crime descarado”, também mencionou. De acordo com a empresa estatal da Ucrânia Energoatom, ocorreram dois ataques na central nuclear nesta sexta. Mesmo sem a liberação de radioatividade, um dos reatores foi paralisado. A empresa menciona que os bombardeios causaram “graves danos” a uma unidade que armazenava nitrogênio e oxigênio e a um “edifício anexo”. “Ainda há riscos de vazamento de hidrogênio e substâncias radioativas. O risco de incêndio também é alto. O bombardeio provocou um grave risco para o funcionamento seguro da central”, disse a Energoatom. O Ministério das Relações Exteriores indica que, caso um ataque afete um reator em funcionamento, as consequências seriam similares a explosão de uma bomba atômica. A Rússia, por sua vez, nega a autoria do atentado e pede a condenação dos ucranianos pelo ataque.
*Com EFE e Agence France-Presse
Fonte: Jovem Pan News
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