O influenciador digital Andrew Tate, que participou do Big Brother Reino Unido em 2016, foi expulso do Instagram e do Facebook pelo compartilhamento de conteúdo ultramachista. Só no Instagram, o ex-BBB acumulava mais de 4,7 milhões de seguidores.
Tate mantinha um discurso misógino e perigoso e já chegou a afirmar que as mulheres têm culpa parcial quando sofrem algum tipo de abuso sexual. Para a Meta, dona do Facebook e Instagram, o tipo de publicação do influenciador viola as políticas da empresa em relação a “indivíduos ou organizações perigosas”.
Andrew Tate construiu sua fama nas redes sociais após sua participação no BBB Reino Unido, lugar do qual também foi expulso. O participante foi convidado a deixar a casa após o vazamento de um vídeo seu agredindo uma mulher com um cinto. Na época, ele alegou que a prática havia sido consensual.
O ex-BBB também já foi expulso do Twitter, em 2017. Ele publicou que as mulheres que haviam sofrido abuso sexual deviam “arcar com a responsabilidade” de provocar o crime. Atualmente, só lhe resta o TikTok, onde acumula 38 mil seguidores e 5 milhões de visualizações.
Além de sua conta própria, Tate ainda conta com o apoio de perfis de fãs na rede social chinesa. Juntas, as contas “Tate Teacher” (“Tate Professor”) e “Tate Truth Speech” (“Discurso da Verdade de Tate”) somam mais de 400 mil seguidores.
Discursos misóginos
Em uma de suas falas públicas, registrada no YouTube, Andrew Tate compara mulheres a cachorros e afirma que os homens devem ter responsabilidade e autoridade sobre elas. “Se eu tenho responsabilidade por [uma mulher], então eu também deveria ter um grau de autoridade [sobre ela]. Você não pode ser responsável por um cachorro que não te obedece”, disse.
Em defesa da sua masculinidade, o influenciador já afirmou que homens não devem ter sentimentos e que “não acredita em depressão”.
Entre seus diversos discursos absurdos e machistas, o ex-BBB já relatou que mulheres mais novas são mais atraentes pois “passaram por menos homens” e que o sexo feminino não sabe lidar com a “violência genuína”.
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Fonte: Olhar Digital
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