A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu do Ministério da Saúde um pedido de análise do medicamento antiviral tecovirimat para tratamento de pacientes com risco de desenvolvimento das formas graves da varíola dos macacos. O órgão tem sete dias úteis para se pronunciar a respeito do fármaco.
Segundo informações da Agência Brasil, a reguladora informou, na quarta-feira (24), que todos os esforços serão aplicados na condução do processo de avaliação e decisão, que terão como bases as diretrizes regulatórias estabelecidas na Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 747, de 19 de agosto de 2022, bem como avaliação anterior do medicamento tecovirimat por autoridades reguladoras estrangeiras, equivalentes à Anvisa (Aree).
A Comissão Técnica da Emergência Monkeypox também vai analisar as características essenciais do medicamento e conferir se são as mesmas aprovadas pela Aree, tais como fabricante, concentração, forma farmacêutica, indicações terapêuticas, contraindicações, posologia, população alvo, via de administração e modo de uso, entre outras informações.
A decisão final será deliberada pela Diretoria Colegiada da Agência.
Vacina varíola dos macacos
Na terça-feira (23), o MS também protocolou junto à Anvisa um pedido de análise da vacina para a prevenção da varíola dos macacos. A solicitação foi encaminhada sem a necessidade de registro, visto que a reguladora autorizou a dispensa para importação de medicamentos e vacinas destinados à doença.
A decisão, aprovada por unanimidade, irá simplificar a análise documental e facilitará o acesso da população brasileira.
Até domingo (21), o Brasil registrava 3.788 casos confirmados de varíola dos macacos e mais 4.175 suspeitos, segundo dados do Ministério da Saúde (MS). O cenário coloca o país em terceiro lugar em número de casos, a frente do Reino Unido e da Alemanha – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal lideram o ranking de casos entre os estados brasileiros.
Os Estados Unidos são o país com mais casos até agora, 14.594, segundo o boletim mais recente do Centro de Controle de Doenças (CDC). Até a última quinta-feira (18), a Espanha registrava 5.792 infectados e segue em segundo lugar.
Fonte: Olhar Digital
Comentários