O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aumentou o tempo da pausa dos pagamentos de empréstimos estudantis, que deveria expirar em 31 de agosto.
Biden publicou um tuíte informando que a moratória seria estendida “uma última vez” até 31 de dezembro de 2022.
Dessa forma, a Casa Branca também informou uma ação executiva que muitas pessoas esperavam, removendo até 10 mil dólares em dívidas estudantis federais para mutuários que ganham menos de 125 mil dólares por ano, ou 250 mil para casais.
Joe Biden afirmou que explicaria melhor os detalhes em uma entrevista coletiva, divulgando que os beneficiários da bolsa Pell terão 20 mil dólares de sua dívida estudantil apagada.
Os mutuários com empréstimos de graduação poderão limitar o reembolso em 5% de sua renda mensal.
Segundo o Wall Street Journal, essa estratégia chamada de “plano perdão”, pode eliminar as dívidas de 15 milhões de mutuários. Um terço dos 45 milhões de americanos que atualmente carregam cerca de US$ 1,7 trilhão em empréstimos federais para estudantes.
“De acordo com minha promessa de campanha, meu governo está anunciando um plano para dar espaço para as famílias trabalhadoras e de classe média enquanto se preparam para retomar os pagamentos de empréstimos estudantis federais em janeiro de 2023”, comentou Biden.
“Cancelar dívidas de empréstimos estudantis é mais uma oferta para os ricos pelos democratas de Washington”, tuitou o deputado do Missouri Jason Smith, um republicano que atua no Comitê de Orçamento da Câmara. “E 87% dos americanos que não têm dívidas estudantis serão forçados a pagar pelos 13% que optaram por fazer empréstimos estudantis”, acrescentou Smith.
Com base em um estudo da Wharton School of Business, o perdão da dívida de 10 mil dólares por mutuário custará aos contribuintes cerca de 300 bilhões de dólares nos próximos 10 anos.
Via: CNET
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Fonte: Olhar Digital
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