Paulo Henrique Ganso vive, na quarta temporada pelo Fluminense, o melhor momento com a camisa tricolor – ao menos nos números, que não mentem. De 2019 a 2021, o meia teve uma tímida participação direta nos gols do time, 14 no total, e apenas em oito meses deste ano acabou por dobrar o valor.
Nos últimos três anos, Ganso contribuiu com nove gols e cinco assistências pelo Flu. O melhor ano do jogador foi justamente quando foi contratado, em 2019, com cinco gols e uma assistência. Agora, em 2022, Ganso já soma as mesmas 14 participações em gol que havia tido no passado, divididas entre sete gols e sete assistências.
O gol que levou Ganso a igualar a marca dos últimos três anos somados foi o que abriu o placar para o Fluminense, na semifinal da Copa do Brasil, diante do Corinthians. O meia marcou de pênalti logo no início do jogo, que terminou empatado em 2 a 2.
Mais prolífico do que nos últimos anos, Ganso marcou em partidas consecutivas pela segunda vez nesta temporada, fato que não acontecia desde os tempos de São Paulo. Em 2016, o meia participou apenas de meia temporada pelo Tricolor Paulista e teve 15 contribuições diretas para gols, com sete bolas na rede e oito passes para gol.
Apesar do grande momento vivido pelo Fluminense sob o comando de Fernando Diniz, o bom ano de Paulo Henrique Ganso não pode ser atribuído, apenas, ao treinador. Antes da chegada de Diniz, quando o time era treinado por Abel Braga, o meia já fazia uma boa temporada. Até o início de maio, Ganso já somava seis participações em gol, e com a chegada do novo treinador acabou por melhorar os números.
A média de participação em gols de Ganso em 2022 é de uma a cada três jogos. O Flu, que se permite sonhar com os títulos da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro agradece que os números sigam assim positivos, afinal pode então contar com um tempero brasileiro na dupla mais decisiva pelo clube. Jhon Arias, o colombiano que soma 25 participações (14 gols e 11 assistências) e German Cano, com incríveis 38 (31 gols e 7 assistências).
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Fonte: Ogol
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