Em abril e maio deste ano, o Casulo – espaço de cultura e arte realizou o Festival de Música Indígena em Dourados com a participação de mais de 70 indígenas de aldeias sul-mato-grossenses os quais puderam apresentar seus cantos e rezas, bem como produções musicais contemporâneas, além de seus trabalhos com artesanato. Momento de troca, de fomento a língua indígena e de compartilhamento intercultural entre indígenas e não indígenas.
Da realização do evento, desdobrou-se o convite às indígenas Floriza de Souza da Aldeia Bororó de Dourados e a Dona Roseli Constanzia Jorge, ãndeci da Aldeia Panambizinho de Dourados. As duas indígenas participarão do encontro com líderes espirituais, anciãos e anciãs de diferentes povos no dia 26 de agosto as 17h na Casa da Memória, em São Luiz do Maranhão. Para acompanhar e realizar a tradução das indígenas, a presidenta da Associação Cultural Casulo, Graciela Chamorro, seguirá viagem com as duas mestras indígenas durante o evento.
O Indígenas.BR – Festival de Músicas Indígenas, que será realizado pelo Centro Cultural Vale Maranhão de 24 a 27 de agosto, tem como principal objetivo minimizar a ausência de conhecimento da maioria da população brasileira, das sonoridades dos povos originários com protagonismo indígena, sejam elas tradicionais ou contemporâneas. A ideia é oportunizar grupos indígenas de diferentes partes do Brasil a se apresentarem e debaterem sobre questões que atravessam a vida desta população originária. Em sua quarta edição, o festival traz em sua programação documentários, oficinas, apresentações e rodas de conversas entre povos de diferentes regiões do Brasil.
O CASULO – Espaço de Cultura e Arte é uma Associação Cultural sem fins lucrativos. O espaço surgiu para atender a demanda crescente de estudantes e profissionais [email protected] das artes e da cultura por um local de criação, oficinas, reflexão e divulgação das artes da cena no contexto intercultural, bem como de um lugar de resistência à cultura imperante em Dourados. Seu objetivo é fomentar a arte e a cultura como um direito humano que propicia intercâmbio intercultural.
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Fonte: Dourados Agora




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