A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS) definiu medidas sanitárias para prevenção e controle da varíola dos macacos em estabelecimentos de prestação de serviços, como restaurantes, supermercados, salões de beleza, academias, hotéis e motéis.   

Segundo informações da Agência Brasil, o protocolo destacou que as normas gerais de segurança adotadas durante a pandemia da Covid-19 são as que devem ser seguidas, por isso, precisam ser reforçadas. 

Assim, as medidas contra a varíola dos macacos em estabelecimentos incluem o uso de máscara, higienização frequente de superfícies, disponibilização de recipientes com álcool em gel 70% ou de pias com água e sabão para lavagem das mãos. O documento, que pode ser acessado aqui, estabelece ainda outras medidas específicas para cada setor mencionado.

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Lavar as mãos é uma das medidas de prevenção contra a varíola dos macacos. Imagem: Maridav/shutterstock

O comitê técnico operacional para o enfrentamento da doença também está dialogando com a Secretaria Municipal da Educação e com o governo do estado para determinar os protocolos sanitários a serem seguidos pelas escolas. 

“Estamos trabalhando no detalhamento das diretrizes, mas a orientação é que pais ou responsáveis não encaminhem seus filhos à escola caso a criança apresente qualquer suspeita de sinal ou sintoma de varíola dos macacos, como lesões na pele associadas ou não a febre, ínguas, cansaço e dores de cabeça, musculares e nas costas e procurem imediatamente a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de casa para avaliação”, alertou a médica da Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), Melissa Palmieri. 

Segundo o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, as equipes técnicas da prefeitura avaliam e monitoram atentamente o cenário epidemiológico da varíola dos macacos na cidade elaborando estratégias assertivas e eficazes de controle da doença, assim como foi feito com a Covid-19. 

Varíola dos macacos no Brasil

O primeiro caso de monkeypox em São Paulo foi registrado no dia 9 de junho, e até esta quarta-feira (24), o total de pacientes confirmados era de 1.912. Recentemente, o Brasil alcançou o terceiro lugar no ranking de casos com 3.788 registros e mais 4.175 suspeitos, segundo dados do Ministério da Saúde (MS).

Os Estados Unidos são o país com mais casos até agora, 14.594, segundo o boletim mais recente do Centro de Controle de Doenças (CDC). A Espanha, que até a última quinta-feira (18) registrava 5.792 infectados, segue em segundo lugar.