O Ethereum é uma das redes blockchains mais populares no mundo. As transações são feitas com a moeda Ether (ETH) e validadas em um banco de dados compartilhado publicamente que permite rastrear o envio e recebimento de criptomoedas.
Mas essa estrutura atual de transações do Ether mudará em breve com o evento nomeado “Merge”, ou “Fusão”, na tradução. A mudança promete eliminar a necessidade de mineração das moedas com uso intensivo de energia e trará mais segurança à rede ETH.
Recentemente a Ethereum Foundation confirmou que a fusão entre as redes acontecerá em duas fases, a primeira nomeada de “Bellatrix” começará acontecerá no dia 6 de setembro. A segunda, chamada “Paris”, está agendada para os dias 10 e 20 de setembro.
Qual a diferença das redes?
Essas alterações aconteceram com a união entre a atual rede usada nas transações, a Mainnet, que utiliza um sistema de prova de trabalho com a nova rede Beacon Chain, que utiliza um sistema de prova de participação. De acordo com a Ethereum Foundation, a nova rede garante que o “Ethereum se torne 99% mais energeticamente eficiente”. Especialistas também consideram que a fusão vai melhorar a velocidade das transações e a eficiência da rede blockchain.
A rede atual envolve uma ampla rede de computadores para realizar o procedimento conhecido como “mineração”. Pesquisadores estimam que essa mineração feita atualmente pelas transações do Ethereum pode produzir uma quantidade de dióxido de carbono equivalente ao que é produzido por países inteiros como a Finlândia.
Imagem: Coyz0/Shutterstock
Com informações de Decrypt, Ethereum Foundation e New York Times
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Fonte: Olhar Digital
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