Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Bolsonaro exalta Auxílio Brasil e Lula fala sobre fome e inflação na propaganda de TV

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Campanha de Ciro Gomes (PDT) traz promessa de renda mínima de R$ 1 mil mensais e Simone Tebet (MDB) exalta trajetória política; Soraya Thronicke (União Brasil) critica polarização

A horário eleitoral gratuito na televisão para os candidatos à presidência da República teve início neste sábado, 27. De maneira geral, como visto nas propagandas da disputa ao Governo de São Paulo, a polarização política foi um dos principais temas abordados pelos presidenciáveis. A propaganda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder das pesquisas de intenções de voto, por exemplo, explorou essa dualidade ao mencionar que existem dois lados na política: o que abandona e o que acolhe; o que debocha e o que ampara; o que “mata e desmata” e aquele que cuida, protege e salva. “Que Brasil você quer?”, questiona a propaganda, que traz o famosos jingle “Lula lá” e defende uma nova oportunidade ao país. O petista, que tem o maior tempo de televisão entre os candidatos, também fala sobre dados atuais do Brasil, como aumento dos preços, fome e alta da inflação, e traz gravações de populares manifestando apoio a sua candidatura. “É um grande prazer encontrar vocês aqui para conversar sobre o futuro do país. A alegria só não é completa porque, neste momento milhões não têm o que comer”, disse Lula. O candidato a vice-presidente da chapa, Geraldo Alckmin (PSB), antigo opositor do ex-presidente, também fala na propaganda. Ele afirma que mesmo não pensando “igual em tudo”, há uma vontade que os une: “o desejo de reconstruir o Brasil e melhorar a vida das pessoas”. “Democracia é direto de ter voz, de ter escolha, direito de todos terem casas. Respeito às leis, à Constituição, ao próximo. Isso não combina com ódio e violência. Ditadura e ditadores nunca mais. O Brasil quer democracia e vamos juntos com Lula presidente”, exalta a peça eleitoral.

Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de votos, a campanha do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) exalta a necessidade de retomada do crescimento do Brasil, que é uma das principais defesas do Projeto Nacional de Desenvolvimento. No horário eleitoral, o ex-governador do Ceará diz que o Brasil é um dos países que menos cresce “porque tem coisa errada para todo lado”, citando alta de preços nos supermercados, como exemplo. “A vida só melhora para ricos e políticos oportunistas e corruptos”, exalta a propaganda, que apresenta as principais promessas de campanha: renda mínima de R$ 1 mil, a Lei “Antiganância” e a proposta de colocar a educação pública brasileira entre as 10 melhores do mundo. Já a senadora Simone Tebet (MDB) criou uma propaganda no formato de entrevista, onde ela exalta marcos da sua carreira política, como ser a primeira líder da bancada feminina, participação da CPI da Covid-19 e candidata à presidência do Senado. A candidata também fez menções à polarização política. “Enquanto eles brigam, vou trabalhar sério e fazer propostas para mudar de verdade a vida dos brasileiros. Comida mais barata, saúde, educação, emprego e oportunidades. Sou Simone Tebet e com amor e com coragem, vamos juntos mudar o Brasil de verdade”, exalta a senadora, que também faz críticas ao presidente Jair Bolsonaro na peça eleitoral, citando sua atuação durante a pandemia. “Negou vacina que ia salvar vidas no momento que o Brasil mais precisava.”

O horário eleitoral gratuito também teve propaganda da senadora Soraya Thronicke (União Brasil), que se apresentou como advogada, empresária e mãe. “Por que quero ser presidente?”, questionou a concorrente na gravação, justificando sua candidatura como uma alternativa a Lula-Bolsonaro, que figuram, segundo ela, os erros do passando. “Não dá para conviver entre medo e ódio, desigualdade e injustiça”, afirma a senadora, que também fala em fome e insegurança alimentar e coloca o fim da pobreza como uma de suas bandeiras. Já Felipe D’Ávila (Novo) usou seu tempo de propaganda para convencer o eleitor a não escolher o “menos pior”, também se colocando contra a polarização e afirmou que não dá mais para o país “ouvir promessas de quem transformou o país nesse caos”. “Chega desse país dividido”, reforçou.

Fonte: Jovem Pan News

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