Candidato à presidência da República ressaltou que o Partido dos Trabalhadores não concorda com a ocupação de territórios ucranianos pelo Exército de Vladimir Putin
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpriu agenda eleitoral e se reuniu com eurodeputados nesta segunda-feira, 29. No local, o político ressaltou aos parlamentares a posição contrária do Partido dos Trabalhadores à invasão russa à Ucrânia. No local, o presidenciável classificou o episódio histórico como ‘desagradável’ e que faltou interesses de outras potências e líderes mundiais para que a guerra fosse evitada. “Para nós, é muito claro que a gente não concorda em hipótese alguma com ocupação territorial de um país por outro país. Acho que a guerra foi precipitada, faltou conversa, liderança, faltou interesse de evitar a guerra. É lamentável que essa guerra esteja acontecendo no quintal da Europa”, opinou. Em maio, Lula foi capa da revista Time e classificou as ações de Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, “tão responsáveis pela guerra quanto [Vladimir] Putin“. O líder nas pesquisas para um eventual terceiro mandato no comando do Planalto também prometeu um fortalecimento nas relações do Brasil com os europeus caso volte ao poder. “Precisamos de ajuda, de parceria, de investimento, de troca. O Brasil precisa da União Europeia e a União Europeia precisa do Brasil”, disse. Por fim, o petista ressaltou a importância da biodiversidade na Amazônia, pontuou que a região é área de interesse para sobrevivência à humanidade e defendeu a soberania nacional sobre a floresta. “A gente não quer transformar a Amazônia em santuário da humanidade, mas explorar o que a biodiversidade possa oferecer”, declarou.
Fonte: Jovem Pan News
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