O Brasil é o segundo país da América Latina que mais sofre com tentativas de ataques cibernéticos, ficando atrás do México. De acordo com os dados da Fortinet, o país sofreu com 31,5 bilhões de tentativas de invasões cibernéticas de janeiro a julho de 2022.

Os cibercriminosos têm adotado cada vez mais estratégias para os ataques, mas o Cavalo de Tróia, um dos malwares mais conhecidos mundialmente, continua sendo utilizado por muitos malfeitores para acessar dados dos dispositivos de vítimas. 

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Por muito tempo o Cavalo de Tróia foi um malware disseminado exclusivamente por computadores, com a popularização dos smartphones e aplicativos que são usados diariamente por usuários, os criminosos viram uma nova oportunidade de fazer vítimas com o roubo de dados.

As invasões por Cavalo de Troia geralmente começam após o clique em links sem segurança e aplicativos maliosos, com isso o malware concede acesso do dispositivo ao invasor, e se torna capaz de excluir, modificar e copiar dados. Além de monitorar as ações do usuário em seu dispositivo e prejudicar o desempenho dos aparelhos ou redes.

O maleare Cavalo de Tróia é capaz de invadir smartphones e monitorar as ações do dispositivo. (Imagem: Suttipun/Shutterstock)

Para evitar a infecção do Cavalo de Tróia em smartphones, Angelo Sebastião Zanini, Coordenador do curso de Engenharia de Computação do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), alerta que o malware geralmente é implantado após clicar em um link ou aplicativo de origem duvidosa. e pode monitorar todas as operações feitas no smartphone. “Tudo o que está instalado no mesmo smartphone está comprometido”, afirma Zanini.

Zanini ressalta que o Cavalo de Tróia pode acessar as informações do celular independente do número de chips no dispositivo. “O melhor, portanto, seria ter dois smartphones: um para instalar todos os aplicativos financeiramente sensíveis ( bancos, wallets de cartões de crédito etc) e outro para aplicativos de comunicação e lazer. O mais vulnerável ficaria em casa, enquanto o outro seria para uso geral com menos preocupação”, recomenda Zanini.

O docente passa mais algumas dicas para se proteger contra o Cavalo de Tróia:

Imagem: Alexander Limbach/Shutterstock

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