Nesta quarta-feira (31), a Embaixada dos EUA em Montenegro fez um alerta sobre ataques de ransomware que estão sendo executados. O alerta informa que o ransomware pode causar a interrupção generalizada nos principais serviços públicos e governamentais.
Confirmado pela Agência de Segurança Nacional de Montenegro (ANB) na última semana, o ataque já atingiu sistemas governamentais e serviços públicos. Autoridades de Montenegro informaram que os dados não foram roubados e não foi registrado nenhum dano permanente.
Montenegro has a big problem. Key State systems (Ministry of Finance, critical infrastructure) have been hacked. Ransomware. Suspected Russia. In a major precedent, the US Embassy issued an official warning … This has never been done before. https://t.co/agPjiKleRIpic.twitter.com/EqZYEURprS
— Lukasz Olejnik (@lukOlejnik) August 30, 2022
“Um ataque cibernético persistente e contínuo está em andamento em Montenegro. O ataque pode incluir interrupções nos setores de serviços públicos, transporte (incluindo passagens de fronteira e aeroporto) e telecomunicações”, informa o site da Embaixada dos EUA em Montenegro.
O grupo Cuba ransomware se declarou responsável pelos ataques cibernéticos contra o governo de Montenegro. Anteriormente a embaixada havia informado que a Federação Russa tinha conduzido o ataque.
Cuba ransomware group has taken credit for conducting cyber attacks against Montenegro’s government and/or critical infrastructure.
This contradicts Montenegro’s alert that the Russian Federation was conducting the attack… or Cuba ransomware group is state sponsored. pic.twitter.com/aUtJReCDQv
— vx-underground (@vxunderground) August 30, 2022
A reportagem do TechCrunch teve acesso a documentos vazados na dark web em que o grupo hacker ‘Cuba’ afirma que no dia 19 de agosto obteve “documentos financeiros, correspondência com funcionários do banco, movimentos de contas, balanços, documentos fiscais, compensação [e] código-fonte” do governo de Montenegro.
A empresa de cibersegurança Profero analisou o grupo Cuba enquanto negociavam com as vítimas e acusou que os cibercriminosos teriam origem russa.
Imagem: BeeBright/Shutterstock
Com informações de TechCrunch
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Fonte: Olhar Digital
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