Mark Zuckerberg anunciou que a empresa matriz do Facebook, a Meta Platforms Inc., está construindo um setor de serviço de atendimento ao cliente para ajudar os usuários de suas redes sociais que tiveram seus posts ou contas removidos de repente. O que Mark não disse, no entanto, é que está desmotivado no trabalho que está realizando em sua própria empresa.
A proposta do SAC ainda está dando seus primeiros passos e se tornou uma prioridade para a empresa por conta do feedback que o conselho de supervisão da Meta recebeu. Este conselho foi criado pela empresa de forma independente em 2020, tendo como objetivo rever algumas de suas decisões sobre conteúdos questionáveis e problemáticos, e, até agora, já receberam mais de um milhão de reclamações dos usuários, onde muitas estavam relacionadas ao suporte de contas.
O que chamou mais atenção, dentro de toda essa nova reorganização da Meta, foi que Mark Zuckerberg concedeu a entrevista ao podcast de Joe Rogan e contou que não está muito empolgado com o que vêm fazendo.
A entrevista não girou em torno de uma revelação importante sobre os planos futuros da Meta, mas serviu quase como um estudo de caráter de um homem que está bastante triste com seu trabalho, e que está procurando desesperadamente algo novo com o que se empolgar.
“Você acorda de manhã, olha o telefone, recebe quase um milhão de mensagens … normalmente não é bom”, afirmou Mark Zuckerberg. “É quase como se todos os dias você acordasse e levasse um soco no estômago”.
Uma das principais conclusões da entrevista, além dos sentimentos do CEO, foi a análise financeira da empresa em relação ao metaverso. Mesmo depois do crescimento linear do Facebook e do Instagram, a Meta ainda precisa ter uma nova narrativa quanto ao metaverso, para que consigam explicar o preço alto de suas ações e apresentaram uma prévia da nova narrativa com o slogan “Todos nós viveremos no metaverso”.
Fonte: Olhar Digital
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