Um reator nuclear espacial projetado pela Academia Chinesa de Ciências passou por uma avaliação abrangente de desempenho feita pelo Ministério da Ciência e Tecnologia da China na última quinta-feira (25).
De acordo com o Science and Technology Daily e outros veículos de mídia chineses, o dispositivo é capaz de gerar um megawatt de eletricidade para fornecimento de energia e propulsão de espaçonaves.
Não foram informados detalhes técnicos nem planos de uso do sistema de energia nuclear nos relatórios divulgados pelo governo.
Os sistemas de fissão nuclear oferecem altos níveis de energia e propulsão elétrica para missões robóticas aos planetas externos, que recebem níveis muito baixos de energia do Sol. Eles também podem fornecer energia em superfícies planetárias para missões tripuladas..
Iniciado em 2019 como um programa nacional de pesquisa e desenvolvimento, o projeto demonstra o forte interesse chinês no desenvolvimento de energia nuclear para uso no espaço.
Naquele ano, Wu Weiren, atualmente diretor do recém-anunciado laboratório de exploração do espaço profundo Tiandu, havia reivindicado avanços na energia nuclear para o espaço, para atender aos requisitos futuros da missão.
As propostas da missão civil chinesa usando um reator espacial nuclear para fornecer energia para propulsão incluem missões semelhantes à Voyager, que veriam um par de espaçonaves em direção ao “nariz” e à “cauda” da heliosfera, e potencialmente um terceiro, perpendicular ao plano da eclíptica.
Nos últimos anos, a China vem expandindo suas capacidades de transporte espacial e exploração do espaço profundo, desenvolvendo com sucesso foguetes criogênicos para facilitar missões para a Lua e Marte, além da construção de sua própria estação espacial, Tiangong, com conclusão prevista para dezembro de 2022.
Atualmente, o país está trabalhando no desenvolvimento de lançadores reutilizáveis, foguetes super pesados e um sistema de avião espacial recuperável de dois estágios.
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Fonte: Olhar Digital
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