Na última quinta-feira (1), a Astra, empresa aeroespacial com sede na Califórnia, EUA, divulgou imagens de um teste de fogo estático feito em um dos motores do Rocket 4, um superpropulsor esperado para estrear em 2023.

“Testando motores para nosso novo sistema de lançamento”, postou a empresa no Twitter, sem revelar nenhum detalhe sobre o procedimento.

Em agosto, a Astra anunciou a interrupção da produção de sua linha de propulsores Rocket 3, após inúmeras falhas, para se concentrar na “próxima versão de seu sistema de lançamento”. O objetivo é criar um veículo mais potente, com melhor confiabilidade e capacidade, e uma produção acelerada.

O problema mais recente ocorreu em 12 de junho, quando o Veículo de Lançamento 0010 (LV0010) sofreu uma anomalia no segundo estágio minutos depois de deixar a Terra.

Dois CubeSats da NASA, os primeiros de uma frota de seis satélites projetados para rastrear furacões, foram perdidos na ocasião. 

Segundo a Astra, os propulsores Rocket 4 ultrapassarão dez vezes a massa de elevação do modelo antecessor, com uma capacidade de carga de 600 kg, para enviar frotas de constelação maiores em órbita. 

Na última segunda-feira (29), duas empresas assinaram com a Astra para receber seus motores espaciais para integração de pequenos satélites comerciais na órbita da Terra. Segundo o site Space.com, a fabricante de satélites OneWeb e a gigante aeroespacial Airbus estão participando deste negócio através de uma joint venture (parceria comercial estratégica).

“Queremos fazer vários voos de teste e testar todos os componentes do sistema, os motores, os estágios, o software, assim como os eletrônicos”, disse o CEO da Astra, Chris Kemp.