O cientista planetário, que lidera a missão New Horizons da NASA, Alan Stern, acredita que a humanidade está prestes a entrar em um período de exploração científica sem precedentes.
Recentemente, Stern esteve no fundo do oceano, analisando a decomposição do navio de luxo Titanic. A embarcação naufragou em 1912, e atualmente está localizada a aproximadamente 4 mil metros de profundidade, nas águas do Atlântico Norte, a cerca de 740 quilômetros da costa do Canadá.
Stern escreveu sobre sua visita ao naufrágio e explicou que “a exploração é realmente um traço definidor de nossa espécie”. Ao vislumbrar o futuro, o cientista garante que “a exploração dos oceanos e do espaço está pronta para acelerar drasticamente.”
Algumas empresas que promovem a exploração comercial, como a Virgin Galatic e a Oceangate, esta última responsável por organizar a visita de de Stern ao Titanic, acentuam a crença do pesquisador de que a humanidade está prestes a ver mais sobre o mundo do que nunca.
Para ele, essas companhias surgem para democratizar a exploração, a longo prazo, através da redução dos preços. Porém, pesquisas e missões científicas continuarão soba alçada da NASA e outras agências governamentais.
Democratização das explorações científicas
Não há dúvidas de que Alan Stern tenha conhecimento sólido no assunto. Cabe retomar que, além da exploração marítima, ela ainda vai liderar a missão New Horizons da NASA, que visa observar Plutão e o Cinturão de Kuiper. Isso aponta que ele conhece os mais variados e inusitados lugares – das profundezas do oceano até as bordas do espaço.
“Estamos agora testemunhando os primeiros dias do que provavelmente se tornará uma era incomparável de exploração por humanos, tanto no fundo do oceano quanto no espaço profundo”, escreveu cientista. “Devemos esperar novos benefícios econômicos, sociais, científicos e inspiradores que mal podemos imaginar.”
Apesar do otimismo de Stern, vai levar algum tempo para que a exploração comercial se torne realmente acessível ou até mesmo confortável para as pessoas.
Via: The Byte
Fonte: Olhar Digital
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