Fabricio Bloisi, presidente e fundador do iFood, informou que o aplicativo de delivery de comidas irá manter seu foco em crescimento na sua entrega de alimentos e serviços financeiros, ao invés de se tornar lucrativo.
Em conversa com a Reuters, Bloisi afirmou que: “Nossos negócios de mercado e fintechs ainda vão crescer por cinco a sete anos. Se você buscar a lucratividade muito rápido, pode matar o negócio.”
No começo de 2022, o Uber Eats encerrou seu delivery de comidas no Brasil. Então, sendo assim, a Rappi é a principal concorrente do iFood no país.
O aplicativo continuou com seu crescimento em relação a variedade de entregas, onde atualmente possui delivery de supermercados e negócios de fintech. Há cerca de um ano, o iFood passou a oferecer contas digitais e empréstimos aos clientes.
Segundo dados da Just Eat Takeaway, o IFood teve receita de mais de 2,5 bilhões de reais no primeiro semestre de 2022, um aumento de 28% em relação ao ano anterior, e recentemente vendeu sua participação de 33% na iFood para a Prosus.
Atualmente, o iFood atende uma rede de aproximadamente 320 mil restaurantes no país, e pretende aumentar sua base de 30 mil supermercados. Além de ter agregado entrega para farmácias e lojas de bebidas.
De acordo com Bloisi, ao operar um serviço com forte recorrência de clientes, a empresa também tem mais oportunidades de aumentar os lucros. “Nossos clientes compram em média duas vezes por semana, enquanto no e-commerce isso é bem menos frequente”, comentou.
Além disso, o presidente informou que fora a expansão dos investimentos, o iFood também poderá fazer aquisições. “É uma chance muito boa”, disse ele, sem especificar nenhum alvo.
Via: Reuters
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Fonte: Olhar Digital
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