Ex-presidente reafirmou seu apoio à candidata da sua legenda, Simone Tebet, que aparece em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto
O ex-presidente Michel Temer (MDB), em debate na associação comercial de São Paulo, negou que venha conversando com partidos e candidatos em troca de apoio político para as eleições de 2022. Ele ainda reforçou seu apoio à candidata do MDB, Simone Tebet, que figura há meses na quarta colocação das pesquisas de intenção de votos, atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT) respectivamente. “O reconhecimento de que cumpri a Constituição… Agir com harmonia, pregar a pacificação, pregar a paz interna do país é algo que dá bons resultados (…) Não, não há conversa, há gentilezas. Eu recebo muitas palavras de gentileza, uma ou outra agressiva, naturalmente. Mas eu não tenho tido conversa com nenhum setor. Nós temos candidato no meu partido que é Simone Tebet. O meu voto é dela. Portanto, eu espero que ela se saia bem. Esta é minha convicção atual”, afirmou nesta quarta-feira, 14.
Também presente no evento, o ex-ministro Henrique Meirelles falou se aceitaria compor uma pasta econômica em caso de convite de Lula em eventual novo governo petista. “Eu não tomo decisão baseada em hipótese, eu não perco tempo com isso. Eu acho que já existe suficiente desafio no dia a dia de tomar as decisões para todos nós. Para que vamos nos preocupar com a hipótese? No momento, eu estou dedicado a desafios que assumi como integrante de conselho global de algumas companhias do setor privado. No momento em que surge alguma coisa, independente do que seja, eu paro, penso e tomo uma decisão”, disse. Em 2003, Meirelles foi eleito deputado federal por Goiás pelo PSDB, mas renunciou a carreira parlamentar para assumir o Banco Central a convite de Lula, onde ficou durante os dois governos do petista, encerrados em 2010. Meirelles voltou a Brasília em 2016 como ministro da Fazenda de Temer, após o impeachment de Dilma Rousseff (PT). A frente da pasta, Meireles criou o teto de gastos, que foi aprovado pelo Congresso Nacional, para o controle dos gastos públicos. Lula defende o fim do mecanismo na sua campanha pelo Palácio do Planalto.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
Fonte: Jovem Pan News
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