Nesta sexta-feira (23), às 4h45 (pelo horário de Brasília), Mercúrio iniciará uma fase que os astrônomos chamam de “conjunção solar inferior”, passando entre a Terra e o Sol, de quem vai se aproximar a menos de 3º.
De acordo com o portal In-The-Sky, isso acontece uma vez em cada ciclo sinodal do planeta, que é o lapso de tempo necessário para um corpo planetário chegar à mesma posição relativa com o Sol e a Terra – que no caso de Mercúrio é de 116 dias.
Na aproximação máxima do Sol, Mercúrio vai estar em uma separação de apenas 2°51′ da nossa estrela, tornando-se inobservável por um longo período, enquanto estiver tomado pela luz solar. Essa fase marca o “desaparecimento” do planeta no céu noturno e sua transição para se tornar um objeto matinal nas próximas semanas.
Mercúrio também passará pelo perigeu – seu ponto mais próximo da Terra – quase ao mesmo tempo, atingindo uma distância de 0,65 Unidades Astronômicas (UA) do nosso planeta, ou seja, o equivalente a 65% da distância entre nós e o Sol, que é de aproximadamente 150 milhões de km.
Isso significa que o menor planeta do Sistema Solar estará a “apenas” 97,5 milhões de km de distância da Terra, o que o deixaria muito maior às nossas vistas, caso pudesse ser observado.
Vale destacar, a título de curiosidade, que Mercúrio tem uma característica que muitas pessoas desconhecem: uma cauda. Segundo a NASA, a fina atmosfera do planeta é composta principalmente de oxigênio (O2), hidrogênio (H2), hélio (He), potássio (K) e pequenas partículas de sódio (Na), que brilham quando excitadas pela luz solar. A luz do Sol também libera e separa esses átomos provenientes da superfície.
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Fonte: Olhar Digital
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