Os furacões que estão se formando no oceano Atlântico preocupam as autoridades. O furacão Fiona se fortaleceu e atingiu a categoria 4, após sua passagem por Porto Rico derrubar redes de energia, no início desta semana.
Entidades responsáveis pela observação das condições meteorológicas do planeta, estão monitorando a tempestade tropical conhecida como Gaston e outras três áreas de baixa pressão que podem desenvolver ciclones nos próximos dias. As cinco áreas de risco são visíveis em uma única imagem capturada nesta quinta-feira (22), pelo satélite meteorológico GOES 16, localizado a 36.000 quilômetros acima da Terra.
O furacão Fiona foi o primeiro grande furacão que iniciou a temporada de 2022. Esse fenômeno se formou a oeste de Barbados e Martinica, no Caribe, no começo de setembro. O evento ganhou energia rapidamente, o que provocou a elevação da tempestade, em furacão, no último domingo (19), quando atingiu Porto Rico, na América Central.
Conforme o furacão se locomovia, mais força ele ganhava. A República Dominicana começou a sofrer a ação de chuvas torrenciais e ventos fortes provocados pelo furacão Fiona.
Imagens de satélite compartilhadas pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), no Twitter, mostram Porto Rico na escuridão, mesmo após três dias da passagem do furacão. Provavelmente, os danos na rede elétrica do país não foram tão simples.
Segundo a Accuweather, o furacão Fiona apresenta ventos de 215 km/h e rajadas máximas de 259 km/h. Atualmente, a tempestade está em direção ao norte, rumo às Bermudas. Espera-se que até o final da noite de quinta-feira (22) ou início de sexta-feira (23), o evento deixe o local.
Acredita-se que Fiona, seguirá sua viagem ao norte, com uma distância segura da Costa Leste dos EUA, porém, no Canadá, ele será capaz de provocar algum estrago, pois um “landfall” será formado no final de semana. Trata-se de um furacão de categoria 2 que atingirá o país da América do Norte, com velocidades de vento de 157 km/h e rajadas máximas de 195 km/h.
Outros potenciais furacões são monitorados
Além de Fiona, a tempestade tropical Gaston está gerando ondas enormes no norte do Atlântico central. Por enquanto, essa tempestade não representa nenhuma ameaça aos territórios habitados. Em contrapartida, de acordo com a NOAA, uma área de baixa pressão atmosférica ao norte da costa da Venezuela tem 70% de chance de formar um ciclone nas próximas 48 horas. Além disso, outras duas áreas estão sendo monitoradas por meteorologistas: uma ao largo da costa leste da África Central e outra no Oceano Atlântico tropical central.
Via: Space.com
Fonte: Olhar Digital
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