A formação ofensiva treinada por Tite durante a semana enfrentará seu primeiro teste nesta sexta-feira. A seleção brasileira encara Gana, às 15h30, no Stade Océane, em Le Havre.
Para a partida, uma das últimas oportunidades para experiência antes da Copa do Mundo do Catar, Tite organizou um quinteto ofensivo. Richarlison será o homem mais avançado em campo, com uma linha formada por Vinícius Júnior, Neymar, Paquetá e Raphinha atrás. Casemiro é o único atleta com características mais defensivas do meio para a frente.
Na prática, Paquetá deverá ser o atleta mais sacrificado no esquema, retornando para dar apoio a Casemiro. Mas deve o fazer com o apoio do quarteto da frente, com Richarlison com características combativas e com Vini e Raphinha fechando os lados de acordo com a dinâmica do jogo. Neymar, elogiado no PSG por seu equilíbrio tático, participando também do processo de recomposição quando preciso.
“No Flamengo e no Lyon eu joguei muito de segundo volante, ao lado do Cuellar, do Thiago Mendes e do Bruno Guimarães, e uma posição que eu já fiz, o Tite reconhece isso, ele me dá algumas dicas, não só ele, mas o pessoal de trás também, e eu espero fazer o meu melhor”, explicou Paquetá.
“Como atacante, quanto mais ofensivo for o esquema, melhor, fica mais perto do gol. Temos nossa característica ofensiva, mas sabemos da responsabilidade defensiva, o que temos de fazer. Trabalhamos muito para isso. Com a bola no ataque, cada um tem sua criatividade”, comentou Raphinha.
Para manter o equilíbrio, Tite optou por uma formação com três zagueiros de ofício. Thiago Silva e Marquinhos fazem a dupla que, a princípio, será titular se estiver em plena forma física e técnica. Éder Militão foi o outro elemento escolhido e vai ocupar a lateral direita. Com força e estatura, Éder é uma opção mais defensiva do que o preferido anterior do técnico no posto, Dani Alves, veterano que não atravessa boa fase.
A escalação inicial da seleção será: Alisson; Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Telles; Casemiro; Raphinha, Paquetá, Neymar e Vini Júnior; Richarlison.
Gana com naturalizados desafia retrospecto
Do lado de Gana, a novidade mais recente é a naturalização de três nomes nascidos e com algum destaque no futebol europeu. O principal deles é Iñaki Williams, que aos 28 anos é um símbolo do Athletic de Bilbao. O atacante, que chegou a representar a seleção principal da Espanha, pode estrear contra o Brasil. O seu irmão mais novo, Nico, ganhou chamada para a Fúria de Luis Enrique.
Menos famosos, mas também promissores, Tarik Lamptey, lateral direito do Brighton, e o zagueiro Amdrosius, do Karlsruher SC, são os outros dois reforços “europeus” de Gana. Ambos chegaram a atuar pelas seleções de base em seus países de nascimento, Inglaterra e Alemanha, respectivamente.
Para Gana, além de poder testar forças contra um dos favoritos no Catar, a meta é evitar nova derrota para o histórico. Em quatro jogos entre as duas seleções, o Brasil venceu todos, com um placar agregado de 13 a 2. A maior goleada foi em 1996, também em amistoso, que terminou em 8 a 2 para a seleção brasileira.
Fonte: Ogol
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