Na última terça-feira (20) a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, divulgou um comunicado em que dizia que as ligações feitas pelos robocalls apresentaram uma diminuição considerável, devido uma medida cautelar que foi expedida em junho deste ano.
De acordo com a agência, o número das ligações de curta duração (até 3 segundos), teve uma queda de 43,4% desde 5 de junho até 10 de setembro de 2022. O número de ligações realizadas pelos robocalls passou de um total de 4,07 bilhões entre 5 e 11 de junho, para 2,31 bilhões de chamadas.
Esses dados significam que houve uma redução de mais de 1,77 bilhão de chamadas de curta duração durante uma semana e que o percentual dessas mesmas chamadas caiu de 64% para 56%.
“Utilizando a média de chamadas curtas realizadas nos 30 dias anteriores à cautelas como base de comparação, é como se 13,8 bilhões de chamadas curtas não tivessem sido realizadas entre 12 de junho e 10 de setembro”, explicou a Anatel.
Entenda a medida cautelar contra os robocalls
Em junho deste ano, a agência suspendeu 44 resoluções e em uma delas continha uma informação que acabou com a gratuidade para as ligações que durem menos de 3 segundos. As operadores também começaram a impedir as chamadas que estivessem utilizando números de telefone que não estivessem relacionados pela própria Anatel, os quais eram usados por empresas que utilizam robôs para fazer ligações em larga escala.
Conforme decretado, as operadoras precisam identificar os clientes que estivessem gerando mais de 100 mil ligações por dia e a duração estivesse entre 0 e 3 segundos. Quem chegar a esse número de chamadas sob essa condição de tempo, terá o local que gera as ligações bloqueado em 15 dias.
No período de 3 meses foi notado que as principais empresas que são consideradas ofensivas quanto a essas ligações, são as de telemarketing, teleatendimento, setor de telecomunicações em geral, cobrança e setor financeiro.
Companhias de turismo, varejo, supermercados e centro de doações, também estão na lista das empresas que utilizam robocalls de forma excessiva.
Fonte: Olhar Digital
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