Tribunal também determinou que vídeos do discurso do presidente feito em Londres seja apagado das redes sociais
Nesta quinta-feira, 22, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral confirmou por unanimidade a proibição ao presidente Jair Bolsonaro (PL) de utilizar imagens do discurso que ele na sacada da embaixada brasileira em Londres, no Reino Unido. O veto foi determinado de forma provisória pelo corregedor-geral eleitoral Benedito Gonçalves na última segunda-feira, 19, acatando parcialmente um pedido feito pela candidata à Presidência da República pelo União Brasil, Soraya Thronicke. Na liminar, o magistrado disse que não há dúvidas de que o acesso à embaixada brasileira foi utilizado para realização de um ato eleitoral. O ministro também intimou o Twitter a apagar a publicação do discurso do perfil do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do presidente Jair Bolsonaro. Benedito Gonçalves afirmou que o fato tem potencial de ferir a isonomia entre candidatos e candidatas nesta eleição. “A conduta propicia, a contato direto com eleitores, favorecer a condução de material de campanha, é tendente a ferir a isonomia, pois explora a atuação de chefe de Estado em ocasião inacessível a qualquer dos demais competidores para projetar as margens do candidato”, disse.
Também nesta quinta, o presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, afirmou que a corte avalia a proposta de fechamento de clubes de tiro no dia das eleições. A proposta foi feita por delegados que integram o Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil. Moraes também afirmou que o poder judiciário e ajustiça eleitoral estão preparados para garantir a segurança dos eleitores e também eleições seguras. “Teremos eleições tranquilas, teremos eleições seguras. Nós estamos em contato permanente com o Ministério Público. Tivemos reunião com o procurador-geral da República, que é o procurador-geral eleitoral, em conjunto com o vice-procurador-geral eleitoral, com o diretor da Polícia Federal, com todos os comandantes das polícias militares dos 27 Estados e Distrito Federal, os 27 chefes da Polícia Civil dos estados e Distrito Federal, exatamente para garantir a questão mais importante das eleições: a segurança do eleitor para poder escolher com absoluta liberdade os seus candidatos”, declarou Moraes. Em agosto deste ano, o TSE já determinou a proibição do porte de armas no raio de 100 metros dos locais de votação nos dias do primeiro e segundo turno das eleições.
*Com informações da repórter Iasmin Costa
Fonte: Jovem Pan News
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