Parlamentar considerada líder da extrema-direita italiana tem as melhores intenções de voto para vencer o pleito e pode se tornar a primeira mulher a ocupar o posto de premiê
As eleições na Itália acontecem neste domingo, 25, tanto para o parlamento, quanto para o senado. Mais de 50 milhões de italianos estão convocados às urnas para votar em um complexo sistema misto eleitoral, entre majoritário e proporcional, e eleger 400 deputados e 200 senadores. A candidata Giorgia Meloni, considerada líder da extrema direita italiana, tem as melhores intenções de voto para vencer o pleito e se tornar a primeira mulher a ocupar o posto de premiê do país europeu. A líder do partido conservador Fratelli d’ Italia se lançou no entorno de uma coalizão junto com o partido de extrema-direita, a Lega Nord (Liga Norte), liderada por Matteo Salvini, e com o partido de centro-direita, Forza Italia (Força Italia), liderado por Silvio Berlusconi. Estes três partidos juntos, de acordo com as últimas pesquisas, estão na faixa dos 46% de intenção de voto, contra 30% da coalizão em segundo lugar. A lei eleitoral do país favorece os partidos que formam alianças, o que ampliou a vantagem do bloco de direita diante de seus adversários de centro e esquerda, que estão altamente divididos. No sistema eleitoral italiano, o primeiro-ministro é nomeado pelo presidente da República, com a aprovação do Parlamento. É ele o chefe de Governo, quem nomeia e preside o Conselho de Ministros e, portanto, detém os atos do poder Executivo. O sistema eleitoral italiano, o Rosatellum, aprovado em 2017, é um sistema misto proporcional e majoritário, em que 37% dos deputados e senadores são eleitos em colégios uni nominais, o que significa que se elegem candidatos de maneira direta, de acordo com o número de votos individuais, e 63% são eleitos de forma proporcional à votação que o partido recebeu nacionalmente.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan News
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