O Red Bull Bragantino iniciou a temporada com grandes expectativas. Afinal, o time do interior paulista vinha de garantir vaga na Copa Libertadores e mantinha um ritmo de evolução. O ano vai se encaminhando para o final e o Braga ficou longe da promessa de novamente fazer frente aos grandes clubes do Brasil.
A trajetória em 2022 até começou auspiciosa ao Massa Bruta. A equipe fechou a primeira fase do Campeonato Paulista como líder do Grupo D, onde o Santos flertou até com a zona do rebaixamento, e chegou até as semifinais. Na disputa entre os quatro melhores do Paulistão, o clube caiu diante do Palmeiras no mata-mata.
O mês de maio marcaria o momento mais “sombrio” para o Red Bull Bragantino na temporada. Na Copa Libertadores, o Braga venceu apenas uma partida em sua chave, na estreia diante do Nacional do Uruguai, e se despediu da competição com apenas cinco pontos somados em seis duelos.
Para pior a situação, o Bragantino fechou na lanterna do Grupo C e sequer teve a possibilidade de ao menos disputar a Copa Sul-Americana, onde foi vice-campeão no ano passado diante do Athletico. Já na Copa do Brasil, a amarga despedida aconteceu diante do Goiás, no Nabi Abi Chedid, após a disputa das grandes penalidades.
As asas se foram
Com duas grandes decepções, restou ao Bragantino a disputa do Campeonato Brasileiro. Com altos e baixos, o clube até brigou na parte de cima da tabela durante as primeiras rodadas da disputa. Porém, a queda de rendimento também se repetiu no nacional.
Quando olhamos para o retrospecto dos últimos 11 jogos, o Bragantino soma apenas uma vitória, diante do Cuiabá, cinco empates e outras cinco derrotas. De oitavo colocado ao fim do primeiro turno, o Braga Bull entrou em queda livre e, agora, é o 13º na tabela.
A briga por uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem, com um provável G8 de postulantes, está cada vez mais distante. A distância do atual oitavo colocado, América Mineiro, para o Bragantino já é de sete pontos, com apenas sete rodadas pela frente.
Mesmo com importantes eliminações. o Bragantino optou pela permanência de Maurício Barbieri à frente da equipe. Técnico mais longevo entre os comandantes do Brasileirão, com dois anos no cargo, Barbieri recebeu o apoio do diretor executivo do clube, Thiago Scuro.
“Esse é um dos privilégios de estar em uma organização como a Red Bull. É natural que o ambiente externo olhe para o resultado e enxergue apenas a troca do treinador como solução. Mas nós temos a convicção que, hoje, este não é o problema”, declarou o dirigente em entrevista ao Sportv no mês de junho.
Resta ao Bragantino corrigir a rota em busca de dias melhores em 2023. Depois de se “intrometer” entre os gigantes, o clube teve as asas cortadas e o processo de subida estagnou. Faltou energético?
Fonte: Ogol
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