Na noite do último sábado (22), pilotos da Azul Linhas Aéreas que conduziam um voo comercial de São Paulo (SP) para Porto Alegre (RS) disseram ter avistado uma luz estranha ao passar sobre Santa Catarina, semelhante ao farol de um avião. No entanto, não havia qualquer outra aeronave nos radares na mesma região, o que indica se tratar de um objeto voador não-identificado (OVNI).
No vídeo abaixo, que mostra o movimento Aeroporto Internacional Salgado Filho, na capital gaúcha, é possível ouvir a conversa do comandante com a torre de controle de tráfego aéreo.
Os trechos em que há citações ao OVNI são: 22:29:00, 22:29:47, 22:36:40, 22:41:40, 22:43:57, 22:45:07, 22:46:26 e 22:54:30 (no horário visto no canto superior do vídeo).
Em um dos momentos, o piloto do voo 4517 comenta que “não existia um padrão de circuito de tráfego” no movimento da luz, tratando-se de “um movimento aleatório”. Em outro trecho da gravação, ele reporta que a luz “aparece e some, aparece e some, várias vezes”.
Mais adiante, a controladora de tráfego aéreo informa aos pilotos que passaria o número de contato da defesa aérea, para que eles passassem a maior quantidade possível de informações sobre o que testemunharam.
Congressista dos EUA diz que OVNIs são “potencial ameaça à segurança nacional”
Avistamentos de OVNIs são algo comum entre os pilotos em todo o mundo. Nos EUA, a Lei de Autorização de Defesa Nacional exigiu a criação de um escritório permanente para abrigar os esforços de investigação desses eventos (chamados também de Fenômenos Aéreos Não Identificados – UAPs, na sigla em inglês), apresentando ao Congresso um relatório anual e resumos de atividades duas vezes por ano. O escritório é conhecido como Grupo de Identificação e Gerenciamento de Sincronização de Objetos Aéreos (AOIMSG).
“Os UAPs são uma potencial ameaça à segurança nacional”, disse o presidente do grupo, André Carson, que é deputado do estado de Indiana pelo Partido Democrata, afirmando também que os pilotos militares que avistaram qualquer tipo de OVNI foram ridicularizados por muito tempo.
“Os pilotos evitavam reportar ou riam quando o faziam”, disse Carson, em uma audiência ocorrida em maio deste ano, na ocasião do lançamento do AOIMSG. “Funcionários do Departamento de Defesa relegaram a questão para os bastidores, ou a varreram inteiramente para debaixo do tapete, com medo de uma comunidade de segurança nacional cética”.
As investigações de OVNIs pelos EUA duram cerca de setenta anos. Uma pequena amostra de iniciativas da Força Aérea, por exemplo, inclui o Projeto Sign (concluído em 1947), o Projeto Grudge (finalizado em 1948) e o famoso Projeto Livro Azul (1952-1969), que analisou mais de 12,6 mil relatos.
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Fonte: Olhar Digital
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