Candidato ao governo fez campanha em São Miguel Paulista, zona leste da capital
Durante sua agenda eleitoral nesta segunda-feira, 24, em São Miguel Paulista, o candidato ao governo do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PRB), precisou responder sobre o ataque do ex-deputado federal Roberto Jefferson contra a Polícia Federal no domingo, no Rio de Janeiro. Aliado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), Jefferson foi preso depois de resistir por oito horas em sua casa. Além da ligação ideológica, o ex-deputado é presidente de honra do PTB, partido que compõe a coligação de Tarcísio. Em sua fala, o candidato foi breve e fez questão de elogiar a postura de Bolsonaro no ocorrido. “O presidente se posicionou corretamente, de forma muito rápida. Para mim, se trata de uma questão isolada, de uma pessoa que está absolutamente descompensada”, disse. “A gente não pode perder tempo com um episódio lamentável como foi o de ontem. Entendo que a polícia agiu como tinha que agir, o presidente mandou o ministro da Justiça pra lá justamente para que ele pudesse coordenar as ações, precisava de uma negociação para que não houvesse um desastre maior, para que houvesse a rendição porque nós tínhamos uma pessoa descompensada que estava agindo como um criminoso”, completou.
Durante a caminhada que fez pelas ruas do bairro da zona leste, Tarcísio conversou com lojistas e ouviu muitos gritos de apoio ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), que concorre à eleição de domingo, e a seu opositor, Fernando Haddad. No meio de seu discurso no mercado municipal, crianças e adolescentes fizeram a letra ‘L’ com a mão, em alusão ao candidato petista. O local é considerado ‘reduto’ da oposição. No primeiro turno, Haddad teve 46,04% dos votos válidos e Tarcísio apenas 33,5%. No entanto, Tarcísio terminou a frente nas eleições de 2 de outubro e em pesquisas no Estado, o ex-ministro segue em vantagem. O IPEC desta terça-feira, 23, aponta Tarcísio com 46% e Haddad 41% no segundo turno.
Fonte: Jovem Pan News
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