O setor de energia tem mudado bastante, e a busca por energia limpa cresce a cada dia. E, uma das principais inovações nesse modelo é o conceito de energia compartilhada, feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Além disso, a Portaria 50/202, do Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou o modelo que permite que diversos consumidores comerciais – sejam médios e grandes – e industriais (de alta e média tensão) poderão escolher seu fornecedor de energia a partir de janeiro de 2024.
Sendo assim, novos players começam a surgir no mercado, como a companhia LUZ.
No caso da LUZ, a eletricidade vem diretamente de fazendas solares. O consumidor obtém créditos de energia com valor inferior ao faturado pela distribuidora, possuindo assim um consumo mais barato. A companhia ainda oferece aos compradores particulares e comerciais planos e descontos baseados em análise de consumo.
O negócio começou com o apoio do Grupo Delta Energia e espera crescer nos próximos cinco anos. “O que mais se destaca no modelo de negócio da LUZ é ser uma opção relevante, trazendo tecnologia e inovação para o mercado, com eficiência nas operações, transparência para os consumidores e inteligência no consumo, algo que os clientes ainda não têm no setor elétrico”, afirma Flavio Catani uma das pessoas a frente do negócio.
Vale ressaltar que, hoje em dia, as distribuidoras são obrigadas a cumprir uma tarifa estabelecida pelo governo, com isso, a compra e venda de energia é realizada por leilões.
Antes do lançamento, a LUZ realizou um extenso levantamento nacional e descobriu que apenas 30% das pessoas estão satisfeitas com seu provedor atual.
Com isso, a operação está iniciando nas cidades atendidas pela CPFL Paulista, no interior do estado. O plano é expandir para cinco estados até o início do próximo ano. “Nosso objetivo é chegar a dois mil clientes até o final de 2022 e alcançar 100 mil em nove estados até o final de 2023”, afirma Catani.
Este setor de energia é inteiramente regulamentado e possui diversas iniciativas de vários mercados e corporações, porém reproduzem um enorme fluxo de dados que acabam confundindo os consumidores.
“Trazemos simplicidade e transparência. Um dos desafios é fazer com que o consumidor entenda nossos valores para que ele esteja tranquilo para mudar para a LUZ”, diz Catani.
O processo é 100% digital, desde a contratação do serviço até o acompanhamento da conta pelo aplicativo, que fornece informações atualizadas sobre o consumo.
“Nosso objetivo é nos tornarmos líderes no setor de energia nos próximos anos, pois acreditamos que a missão de transformar o mercado e a forma como o consumidor consome a energia fará com que a empresa cresça cada vez mais”, diz Catani.
Fonte: Olhar Digital
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