O YouTube anunciou nesta quinta-feira (27) que alguns canais de especialistas de saúde licenciados vão ser adicionados a um programa de certificação da plataforma. Com isso, médicos, enfermeiros, terapeutas e outras pessoas da área estão entre os profissionais que serão inseridos no projeto.
Assim, o programa é um avanço do YouTube em relação às ações da plataforma anteriormente. Em 2021, a empresa já introduziu um rótulo que informava usuários através de certificados em canais populares de profissionais de saúde.
O YouTube também já realiza outras medidas para aumentar as visualizações dos vídeos de especialistas de saúde. A plataforma separa os conteúdos desses canais em um carrossel denominado “Fontes de informação de saúde”, que fica no topo dos resultados de pesquisa.
Nesse sentido, o projeto de certificação do YouTube é uma expansão de medidas anteriores. Além de instituições de ensino, hospitais, departamentos de saúde pública e entidades governamentais, a empresa convida outros criadores de conteúdo da área a se inscreverem no programa. O processo de inscrição acontecerá para os influenciadores dos EUA e da Alemanha.
A plataforma do Google segue as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e instituições dos EUA, que são o Conselho de Sociedades de Especialidades Médicas (CMSS) e a Academia Nacional de Medicina (NAM). Os criadores de conteúdo do YouTube da área de saúde precisam seguir as regras que são inseridas de acordo com as fontes confiáveis dessas instituições.
Para se candidatar para a certificação, os criadores do YouTube precisam seguir alguns requisitos: o canal deve apresentar um conteúdo predominantemente de saúde e precisa ter mais de 2.000 horas de exibição de vídeos nos últimos 12 meses. Outro fator que será levado em conta é o licenciamento profissional, seja o influenciador um médico, enfermeiro ou outro profissional da área.
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O líder global do YouTube Health, Garth Graham, foi entrevistado pelo site TechCrunch e afirmou que canais certificados de saúde que espalham desinformação serão desautorizados. Segundo ele, a empresa usará uma combinação de processos de IA e revisores humanos que vão medir os criadores de acordo com as diretrizes impostas pela plataforma.
“Se um canal qualificado para esses recursos receber um aviso das diretrizes da comunidade ou tiver conteúdo removido por violar nossas políticas, ele perderá a qualificação”, disse Graham. “Os canais podem se inscrever novamente em 90 dias se os problemas das diretrizes da comunidade forem resolvidos”, completou.
Atualmente, o YouTube busca revisar, de forma anual, os canais de saúde para garantir que os criadores estão seguindo as regras da empresa. Caso o conteúdo relacionado à saúde esteja violando as diretrizes, o canal pode ser removido da plataforma – e nem será considerado para o programa.
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Fonte: Olhar Digital
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