Empresários presos na manhã desta quinta-feira (3) em Dourados na Operação Plaga, adquiriam máquinas agrícolas com cheque sem fundo ou com veículos à base de troca com problema judicial. A informação é do delegado Erasmo Cubas, chefe do SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil. A operação também foi comandada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).
Conforme noticiou o Dourados Agora, o alvo da ação foram integrantes de uma quadrilha especializada em esquema de negociações ilícitas de máquinas agrícolas. Eles adquiriam as máquinas e revendiam logo em seguida para terceiros.
As máquinas compradas eram encaminhadas primeiramente a um barracão na cidade de Naviraí. Algumas delas eram enviadas, posteriormente, a Dourados, onde ficavam em um lava-rápido localizado na entrada da cidade.
Em uma das ações do grupo, foi feita a aquisição de uma colheitadeira avaliada em R$ 1 milhão de um produtor rural morador em Jardim. Foi Rubinho, dono do barracão em Naviraí que fez a compra, repassando cheque sem fundo.
Rubinho encaminhou o maquinário para Wanderley, empresário em Dourados, que vendeu a colheitadeira para um produtor rural em Fátima do Sul. O contrato de compra e venda foi apreendido. A polícia agora investiga se os compradores finais adquiriam as colheitadeiras de boa fé ou se também teriam parte no esquema.
Durante a operação também foi preso Alex, dono do lava-rápido em Dourados onde alguns maquinários ficavam após serem adquiridos de forma ilícita.
Rubinho não foi localizado durante a Operação, mas entrou em contato com a polícia e disse que vai se apresentar. O caso continua sendo investigado.
Fonte: Dourados Agora




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