Recentemente, a população da Terra atingiu a marca de 8 bilhões, e vários países, de forma simbólica, decidiram registrar os “bebês bilhões” – os primeiros a nascerem dentro do número. Os primeiros países a registrarem os bebês bilhões foram as Filipinas, no sudeste da Ásia, e a República Dominicana, no Caribe.

De acordo com a Comissão de População e Desenvolvimento filipina, Vinice Mabansag, nascido à 1h29, de terça-feira (15), em Manila foi a criança filipina conhecida como o bebê dos 8 bilhões. Já na República Dominicana, o Fundo de População da ONU apontou Damián, nascido à 0h, de terça-feira (15), na capital, era o bebê dos 8 bilhões.

Esse tipo de divulgação é utilizado como forma de transmitir mensagens importantes para a população, como elucidar o sucesso da área da saúde contra fatalidades maternas ou neonatais, já que os bebês nasceram sem intercorrências, graças a medidas e ações acertadas, tanto por parte da mãe, quanto por parte do Estado.

Contudo a própria ONU não cravou um nascimento que represente o “bebê bilhão” e, provavelmente, não deve fazê-lo. Afinal, é quase impossível apontar com segurança quem seria o detentor da marca, pois além da defasagem de dados em muitos países, estima-se que no mundo nasçam três crianças por segundo.

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Imagem: Pés de um bebê recém-nascido. Créditos: estherca/Shutterstock

Os rumos da população mundial

O relatório World Population Prospects 2022 indicou que o tamanho da população da China será ultrapassado pela Índia em 2023, que se tornará o país mais populoso do mundo já em 2023. Se as estimativas continuarem as mesmas, a ONU aponta que em 2030, a população mundial será de 8,5 bilhões de pessoas e, em 2050, de 9,7 bilhões.

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