Um vídeo publicado no domingo (13) tornou-se viral no Twitter após retratar uma silhueta humanóide caminhando na neblina, lembrando um fantasma. Apesar dos usuários ficarem espantados, principalmente pelo cenário fantasmagórico causado pela névoa e o halo de arco-íris em volta da figura, o que aconteceu não passa de uma ilusão de ótica.
O usuário Chris Randall, que publicou o vídeo, escreveu “Meu primeiro Brocken Spectre. Assustador vê-lo com o canto do olho e pensar que era outra pessoa se movendo” e já passa um pouco a ideia de que não foi algo sobrenatural.
O Broken Spectre, descrito por Chris, é causado pela própria neblina. A imagem formada no ambiente enevoado é resultado da luz do sol projetando uma sombra do observador sobre a neblina. O fenômeno acontece quando o sol encontra-se bem baixo no horizonte e o objeto está entre a névoa e a luz, causando a silhueta. Estamos acostumados a ver nossa sombra sendo projetada em paredes, no chão ou qualquer outra superfície sólida, o que acontece no fenômeno é basicamente isso, só que na neblina.
As imagens formadas na névoa podem tomar proporções enormes, seu tamanho vai depender somente do senso de profundidade do observador. O halo formado em volta também não tem nada a ver com fantasmas ou sobrenatural. O seu surgimento possui o mesmo princípio do arco-íris causado pela refração da luz. As gotículas de água presentes na neblina quando atingidas pela luz solar, dispersam a luz branca no espectro de cores que podemos ver no vídeo.
A história do fenômeno fantasma Brocken Spectre
O fenômeno Brocken Spectre ganhou esse nome devido ao local em que foi avistado pela primeira vez. Ele foi descrito em 1780 pelo cientista Johann Silberschlag na montanha Brocken, em Harz, na Alemanha. Esses “fantasmas” são muito comuns de serem vistos em regiões montanhosas e principalmente por tripulantes de um avião, e apesar de darem um pouco de medo, pode ser muito empolgante vê-los pessoalmente.
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Fonte: Olhar Digital
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