A Foxconn, umas das principais fornecedoras da Apple, contratou mais de 100 mil funcionários para trabalhar na maior fábrica de iPhones, localizada em Zhengzhou, na China.
Essa quantidade pode cobrir o desfalque que a Covid-19 deixou, pois no auge da pandemia a fábrica foi obrigada a parar e diversos funcionários perderam seus empregos. Recentemente, um gerente da Foxconn relatou que a empresa estava com uma escassez de cerca de um terço da capacidade máxima de trabalhadores.
A indústria de Zhengzhou é conhecida como “cidade do iPhone”, e desde o mês passado está passando por uma grande insatisfação de diversos colaboradores pelas providências tomadas para conter novamente o aumento do coronavírus.
Além das demissões causadas pela pandemia, muitos trabalhadores saíram da empresa nos últimos tempos pois estavam descontentes com o isolamento imposto.
Porém, agora com as novas contratações, a empresa espera poder retornar ao “antigo normal”, e para isso a Foxconn afirmou que quadruplicou os bônus diários para os colaboradores da fábrica.
“A cota foi finalmente atingida. Nosso processo de contratação está fechado temporariamente. A Foxconn pôde superar a escassez de mão de obra desta vez, [e] temos que agradecer ao nosso governo”, relatou um porta-voz da empresa.
Atualmente a Apple está passando por um momento não tão satisfatório, a empresa diminuiu a quantidade de produção do modelo premium do iPhone 14, sem contar que a fabricação de iPhones na Zhengzhou pode cair em até 30% até o fim do mês.
Segundo fontes próximas, o governo chinês chamou alguns oficiais da comunidade e veteranos militares para colaborar nas indústrias da Foxconn, o que é algo bem inusitado.
Em comunicado divulgado pelo departamento de assuntos de veteranos de Changge, o governo solicitava que os militares aposentados “tomassem a iniciativa de voltar ao trabalho”.
Fonte: Olhar Digital
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