O site nomeado de “maior biblioteca do mundo” foi recentemente derrubado pela polícia norte-americana. O Z-Library era um portal bastante conhecido na internet, que continha mais de 11 milhões de títulos de e-books, sendo a maior parte formado por versões piratas e sem proteção de direitos autorais.
As autoridades dos Estados Unidos estão acusando Anton Napolsky e Valeriia Ermakova, dois cidadãos russos de supostamente serem donos do grande portal de e-books piratas, o Z-Library.
Os Estados Unidos já retiraram o site do ar, e na mesma hora solicitaram um pedido de prisão de Anton Napolsky e Valeriia Ermakova, que foram pegos no dia 3 de novembro quando estavam em Córdoba, na Argentina.
A dupla irá enfrentar acusações de violação de direitos autorais, lavagem de dinheiro e fraude eletrônica. Porém, até o momento não é possível ter certeza de como funcionava a hierarquia do site e qual era exatamente a função dos dois.
Inicialmente, Napolsky e Ermakova foram acusados apenas das atribuições iniciadas em janeiro de 2018, porém o diretor assistente do FBI, Michael Driscoll, disse que os dois administravam um site pirata há “mais de uma década”.
A pirataria é uma questão pertinente e que ajuda no colapso de diversos autores, principalmente nacionais. É muito comum entrar nas redes sociais de algum escritor brasileiro e ver publicações dele se queixando que seu livro recém-lançado já está sendo pirateado.
O Z-Library ganhou notoriedade logo após a hashtag “#zlibrary” viralizar no TikTok, com mais de 19 milhões de visualizações, com isso o Authors Guild, uma organização para escritores, reclamou com o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos.
Diversos alunos e outros usuários divulgavam o Z-Library como uma forma de obter e-books, livros didáticos e outros materiais do curso gratuitamente, e mesmo que o site tenha caído, ainda é possível acessá-lo na dark web e por e-mails.
É possível afirmar que outros portais de piratarias de livros e outros conteúdos vão ter o mesmo fim do Z-Library – mesmo que essa medida não seja permanente.
Fonte: Olhar Digital
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