A Meta está tomando novas medidas para bloquear as configurações de privacidade dos adolescentes.
A empresa está fazendo alterações nas configurações de privacidade padrão das contas de adolescentes no Facebook e limitando ainda mais a capacidade de adultos “suspeitos” de enviar mensagens a adolescentes no Instagram e no Facebook.
No Facebook, a Meta diz que começará a alterar automaticamente as configurações de privacidade padrão em novas contas criadas por adolescentes menores de 16 anos.
Com as mudanças, a visibilidade de sua lista de amigos, postagens marcadas e páginas e contas que eles seguem serão automaticamente definidas como “mais configurações privadas”.
Porém, as novas configurações só serão ativadas automaticamente para novas contas criadas por adolescentes, embora a Meta diga que vai estimular as contas de adolescentes existentes a adotarem configurações semelhantes.
A atualização segue movimento semelhante ao do Instagram, que começou a tornar as contas de adolescentes privadas por padrão no ano passado.
A Meta também está fazendo novas mudanças destinadas a impedir que adultos “suspeitos” entrem em contato com adolescentes. No Facebook, ele bloqueará essas contas do recurso “pessoas que você talvez conheça” do site e, no Instagram, testará a remoção do botão de mensagem dos perfis dos adolescentes.
A empresa não compartilhou exatamente como determinará quem é “suspeito”, mas disse que levará em consideração fatores como se alguém foi bloqueado recentemente ou denunciado por um usuário mais jovem.
Além disso, a Meta disse que está trabalhando com o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) em “plataforma global” para impedir o compartilhamento não consensual de imagens íntimas de adolescentes.
Segundo a Meta, a plataforma, que pode ser lançada em meados de dezembro, funcionará de maneira semelhante a sistema projetado para impedir o compartilhamento de imagens semelhantes por parte de adultos.
De acordo com um porta-voz do Facebook, o sistema permitirá que os adolescentes gerem “relatório privado” para imagens em seus dispositivos que não desejam compartilhar.
A plataforma, operada pelo NCMEC, criaria hash exclusivo da imagem, que entraria em banco de dados para que empresas como o Facebook pudessem detectar quando imagens correspondentes são compartilhadas em suas plataformas. O porta-voz acrescentou que a imagem original nunca sai do dispositivo do adolescente.
Via Engadget
Imagem destacada: askarim/Shutterstock
Fonte: Olhar Digital
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