A Copa do Mundo do Catar trouxe uma novidade: está sendo disputada no fim do ano, no meio da temporada da Europa. Um fator que pode mudar a qualidade da disputa. Para Raphinha, ao contrário do desgaste habitual de fim de temporada, em 2022 as seleções terão seus atletas no mais alto rendimento físico.
A escolha pelas datas da Copa do Mundo foi uma necessidade à partir da decisão, polêmica, de levar o torneio para o Catar. As temperaturas por lá já tem sido altas. No meio do ano, a prática de futebol seria pouco recomendada. Mas há um efeito colateral mais positivo: os atletas em atividade na Europa estarão no seu auge de preparação.
“vai ser uma Copa diferente de qualquer outra que teve. A gente chega, acredito eu, no melhor momento de todos os jogadores na temporada”, confessou Raphinha.
“Não chegamos cansados, igual final de temporada, mas, sim, com a preparação física em dia. Vai ser diferente por ser no meio do ano, mas uma das melhores por estar todo mundo no mais alto nível”, defendeu.
Raphinha deve ser titular da seleção, mas Tite ainda não divulgou qual o time para a estreia contra a Sérvia. A maior dúvida parece ser sobre a escalação de Vinícius Júnior, atuando pela ponta esquerda, ou a opção por Lucas Paquetá, reforçando o meio-campo. Os dois podem ainda atuar juntos em casos específicos. Raphinha não quis adiantar o que pensa Tite, mas definiu o que muda em cada caso.
“Jogando com o Paquetá ou com o Vini a gente é ofensivo. A diferença é que com o Paquetá, de repente, temos uma forma ofensiva mais por dentro do campo, e com o Vini conseguimos ser mais ofensivos pelas beiradas também. Quando o Vini joga, temos um jogo mais de velocidade. Quando joga o Paquetá, temos um jogo mais cadenciado pelos lados. Eu não tenho preferência, porque são dois jogadores de qualidade absurda. Como atacante, prefiro o time ofensivo, e como os dois são, não tenho muita preferência”, resumiu.
Fonte: Ogol




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