É cada vez mais comum que os carros recebam melhorias sem trocar peças ou sair de casa, basta receber atualizações remotas de software. Esse modelo bem-sucedido começou a ganhar espaço no mercado graças a Tesla e hoje, com o avanço da tecnologia, é adotado por várias marcas.
Um veículo elétrico, por exemplo, pode ganhar um pouco mais de alcance alterando ajustes relacionados a bateria. Entretanto, algumas montadoras aproveitam a ideia para oferecer serviços extras e lucrar mais.
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Já mencionamos aqui que a BMW passou a cobrar uma assinatura para liberar o uso do aquecimento dos assentos. Agora, a rival Mercedes-Benz adotou algo bem similar. A empresa vai vender por um valor anual a opção de desbloquear toda a potência dos motores de certos modelos.
A novidade já está valendo nos EUA. O proprietário terá que pagar US$ 1.200 ao ano (R$ 6.436 na cotação atual) para melhorar o desempenho dos carros das linhas EQE e EQS. Vale destacar que alguns deles são vendidos no Brasil, ou seja, pode ser que a regra também chegue por aqui no futuro.
“Aumente a potência máxima do seu Mercedes-EQ”, diz a página oficial da montadora:
Um exemplo é o upgrade liberado para os elétricos EQS e EQS SUV, que elevam os 360 cv de fábrica para 448 cv, um incremento considerável. Com o desempenho extra, a aceleração de 0 a 100 km/h do sedã EQS, baixou de 5,3 s para 5,4 s.
A própria página da empresa está vendendo as assinaturas. A potência extra é liberada remotamente pela central multimídia, que repassa os “ajustes finos” para o motor do veículo.
Imagem principal: Mercedes-Benz/Divulgação
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Fonte: Olhar Digital
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