Capitão, Thiago Silva garante estar em sua ‘melhor versão’ na Copa

Capitão do Brasil na Copa do Mundo do Catar, Thiago Silva conversou com a imprensa na véspera do jogo ao lado de Tite. O “Monstro” vai para a sua quarta Copa e, apesar dos 38 anos, garantiu que vive uma das melhores fases da carreira e chega em sua “melhor versão” no Catar.

A velocidade de Thiago Silva pode não ser mais a mesma, mas o zagueiro segue atuando em alto nível pelo Chelsea. Chegou veterano aos Blues depois de ser dispensado de forma polêmica ao fim de seu contrato com o Paris Saint-Germain, e logo conquistou o título que lhe faltava por clubes, a Liga dos Campeões. Mais experiente que nas Copas anteriores, o zagueiro garantiu estar preparado para assumir a braçadeira mesmo apesar de carregar o peso do fracasso coletivo em 2014 e 2018, quando esteve presente como titular.

“Estou aproveitando, a melhor versão do Thiago Silva. Aos 38 anos estou atravessando uma das melhores fases da minha carreira”, disse.

“Hoje com certeza sou um cara bem melhor preparado para este momento, super tranquilo e super à vontade aqui dentro, com a confiança de todos. Isto demonstra o quão respeitoso sou com eles, e fico bem tranquilo neste momento”, Completou.

“A gente pode passar ao torcedor o que passamos entre nós, de acreditar tudo que foi feito até este momento. Estamos prestes a fazer uma estreia de Mundial, em uma posição muito favorável, no sentido de estar bem preparado em todas as áreas”, reforçou sobre a confiança do elenco.

O favoritismo pode trazer um peso extra para a equipe. Há ainda o receio de que a confiança em excesso seja prejudicial, com o exemplo recente da derrota da Argentina para a Arábia Saudita como alerta. Thiago Silva garante que, apesar do clima alegre, o grupo encara com seriedade o trabalho do dia a dia. E com um trunfo; a mistura de atletas experientes com jovens que já se acostumaram também ao mais alto nível.

“A atmosfera entre a gente está super saudável e procuramos ser nós mesmos, independente de onde estamos. No momento de ser alegre, e quando tem de ser concentrado no trabalho também”, explicou.

“A mistura de jovens e mais experientes dá uma conexão legal. Há o fato dos jogadores que estão disputando a primeira Copa do Mundo já terem participado de grandes jogos de Liga dos Campeões, como o Vini Jr. e o Rodrygo, que foram decisivos. Eles têm que ser eles, não é hora de inventar nada. O mais difícil, para mim, é fazer o simples, e às vezes as pessoas inventam. No grupo não há vaidades”, resumiu.

Fonte: Ogol

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