Domínio histórico: Espanha abusa dos passes em estreia com goleada

A Espanha apresentou, com certeza, a atuação mais convincente e dominante da Copa do Mundo até o momento. Os comandados de Luis Enrique trataram de impor seu estilo de jogo desde o primeiro minuto diante da Costa Rica e conseguiram a maior goleada da história de La Roja em mundiais: 7 a 0. 

Para construir esse resultado, dúvidas e certezas que cercam o dia a dia do elenco espanhol foram colocadas à prova e a conclusão do treinador Luis Enrique é que ele deve estar no caminho certo. Os três jogadores do trio de ataque marcaram, os jovens Pedri e Gavi se destacaram e a linha defensiva, mesmo não sendo exigida, mostrou pontos positivos.

O volante Rodri Hernandez atuou como zagueiro ao lado de Laporte e ambos acertaram 96% de seus passes na partida. Além de não terem cedido nenhuma finalização no alvo sequer para a Costa Rica. Formação que já havia funcionado contra Portugal na Liga das Nações se mostra confiável mais uma vez. 

No meio-campo, existia a dúvida se os jovens estreantes Pedri e Gavi iriam sentir o peso da competição ou mostrar o mesmo futebol do Barcelona, mas não mais. Os dois jogadores ditaram o ritmo do jogo desde o primeiro minuto e não deixaram a posse espanhola não ter objetividade. 

A letalidade no ataque é certamente a maior preocupação dos torcedores espanhóis. Na estreia da Copa, bastaram 45 minutos para os três escalados já balançarem a rede: Dani Olmo, Ferran Torres e Marco Asensio. Com muita mobilidade, os homens de frente participaram bastante do jogo. 

A Espanha tentou mais de 1000 passes na partida e acertou 978. Com Azpilicueta sendo mais conservador no lado direito e Jordi Alba atacando o corredor na esquerda, os escalados por Luis Enrique ocuparam de forma muito dominante todas as faixas do campo e não tiveram dificuldade alguma para dominar a partida. 

Apesar dos bons resultados recentes, a Espanha espantou algumas dúvidas sobre o nível da equipe e ainda surpreendeu o mundo do futebol. O desafio na segunda rodada será mais pesado e já vale muito: a Alemanha, que perdeu para o Japão, precisa pontuar de qualquer maneira. 

Fonte: Ogol

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