Lançada a bordo de um foguete Electron, da Rocket Lab, no fim do mês de junho, a sonda CAPSTONE, da NASA, acaba de concluir sua órbita final ao redor da Lua e está pronta para iniciar a fase operacional da missão, que tem duração prevista de seis meses.

Animação simula a órbita do CubeSat CAPSTONE, da NASA. Créditos: Ilustração da NASA/Daniel Rutter

Aproximadamente do tamanho de um forno de micro-ondas, a espaçonave chegou à Lua há cerca de dez dias, tornando-se o primeiro CubeSat a alcançar uma órbita circular quase retilínea (NRHO), caminho altamente elíptico que também será feito pela Gateway, a pequena estação espacial lunar que a NASA planeja construir para ser usada como apoio às tripulações do programa Artemis.

“Missões como a CAPSTONE nos permitem reduzir o risco para futuras espaçonaves, dando-nos a chance de testar nossa compreensão e demonstrar tecnologias que pretendemos usar no futuro”, disse Jim Reuter, administrador associado da Diretoria de Missões de Tecnologia Espacial da NASA, em um comunicado.

De acordo com o site Space.com, o CubeSat também foi planejado para testar duas tecnologias que podem ajudar outras sondas lunares futuras a determinar sua posição no espaço de forma mais independente. Uma delas é um relógio atômico em escala de chip. A outra, um software de navegação instalado pela Advanced Space, que desenvolveu a CAPSTONE (abreviação de “Cislunar Autonomous Positioning System Technology Operations and Navigation Experiment“).

Superados alguns percalços no trajeto, como a perda de comunicação com a Terra e um período de descontrole, a sonda agora está 100% pronta para começar o intenso trabalho que está por vir.

“Temos trabalhado até este ponto desde que começamos a empresa, há mais de 11 anos. Entrar nesta órbita na Lua valida muito trabalho duro e coragem da equipe combinada de operações da missão CAPSTONE”, disse Bradley Cheetham, investigador principal da CAPSTONE e CEO da Advanced Space. “As capacidades que demonstramos e as tecnologias ainda a serem amadurecidas apoiarão futuras missões nas próximas décadas”.

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