A estreia do Uruguai na Copa do Mundo foi pouco animadora. Contra a Coreia do Sul, a Celeste Olímpica mostrou poucos recursos e parou na trave nas poucas chances que criou. O placar ficou no 0 a 0.
O empate pode criar problemas para as duas seleções. Em um grupo que tem Portugal como favorito, teoricamente ao lado do Uruguai, os pontos de hoje podem fazer falta. Daqui a pouco os lusos completam a primeira rodada da chave contra Gana.
Godín para na trave
Depois das derrotas de Alemanha e Argentina para “zebras da Ásia”, o Uruguai certamente entrou com mais cautela quanto ao seu favoritismo sobre a Coreia do Sul. Talvez até cautela em excesso. Os primeiros 15 minutos foram todos coreanos, impondo uma pressão pouco eficiente, mas sem deixar o time sul-americano sair do próprio campo.
A primeira boa oportunidade da partida, no entanto, foi uruguaia, e com o talento de Valverde. Em bola longa para a área, o meia do Real Madrid dominou com classe e girou batendo com perigo, por cima do gol. Foi o suficiente para fazer o Uruguai acordar para o jogo e assumir o domínio.
No pior momento na partida a Coreia quase chegou ao gol. Hwang Ui-Jo recebeu passe rasteiro vindo da direita e, livre, mandou por cima do gol de Rochet. O Uruguai deu a resposta antes do intervalo. Em cobrança de escanteio, Godín subiu mais que a defesa adversária e mandou na trave, na parte interna. A bola não entrou por capricho.
Poucas emoções (e mais uma bola na trave)
A pausa no intervalo fez mal ao jogo. As duas seleções voltaram sonolentas para a segunda etapa, transformando a peleja em um espetáculo difícil de acompanhar. Jogadas de ataque foram raras, quanto mais aquelas que realmente levam algum perigo ao gol. Rochet e Kim Seung-gyu simplesmente não precisaram trabalhar, sequer para defesas fáceis e protocolares.
Suárez, apagado durante seus pouco mais de 60 minutos em campo, deu lugar a Cavani em tentativa uruguaia de aumentar a presença ofensiva. Não houve grandes mudanças na estrutura e Arrascaeta, apesar de todo seu sucesso no Brasil há longa temporada, do Cruzeiro ao Flamengo, sequer foi cogitado a ir a campo.
O primeiro momento do segundo tempo capaz de levantar a torcida aconteceu já com nove minutos para o fim do jogo. Darwin Núñez arriscou de fora da área, a bola ainda raspou a cabeça de Cavani, saindo com perigo… Mas sem acertar o gol.
As emoções ficaram mesmo para os minutos finais, e quando o talento tentou resolver sozinho. Primeiro com Valverde, arriscando bomba de muito longe e acertando o travessão. A resposta foi imediata com Son batendo forte da intermediária, enviando a pelota ao lado do gol. Novamente, nos dois casos, os goleiros não precisaram trabalhar.
Fonte: Ogol




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