Azka foi encontrado ao lado do corpo do avó, que não resistiu; número de mortos subiu para 272 e autoridades seguem em busca de sobreviventes
Após dois dias do terremoto que abalou a Indonésia e deixou 272 mortos, as equipes de emergência encontraram vivo nesta quinta-feira, 24, um menino de seis anos em meio aos escombros. O pequeno Azka, de seis anos, sobreviveu sem água nem comida. “Quando percebemos que Azka estava vivo, todos começaram a chorar, inclusive eu”, afirmou à AFP Jeksen, um voluntário de 28 anos. O resgate milagroso aconteceu na noite de quarta-feira e aumentos as esperanças de encontrar outros sobreviventes entre a destruição na cidade de Cianjur, em Java Ocidental. Ao lado da criança foi encontrado o corpo de sua avó, disse Jeksen. O corpo da mãe do menino foi encontrado poucas horas antes. As Autoridades informaram que 40 pessoas seguem desaparecidas, e apesar de saberem que 72 horas depois do terremoto diminuem a chance de encontrar sobreviventes, eles estão esperançosos após resgatarem o pequeno Azka. Segundo a imprensa local, o menino só sobreviveu porque um muro apoiou outra parede que desabou e impediu que a criança fosse atingida.
Muitas vítimas do terremoto foram crianças que ficaram presas em suas escolas ou casas, informaram as autoridades. O balanço de vítimas fatais subiu para 272, depois que as equipes de emergência encontraram o corpo de um homem de 64 anos. Quase duas mil pessoas ficaram feridas após o terremoto de 5,6 graus. O tempo para encontrar mais sobreviventes é curto e os trabalhos de resgate são prejudicados pelas chuvas intensas e ameaças de tremores secundários. O presidente indonésio, Joko Widodo, visitou a área da tragédia pela segunda vez nesta quinta-feira. Mais de 61 mil pessoas ficaram desabrigadas após o terremoto. O governo distribui alimentos e barracas, mas os hospitais estão sobrecarregados. A Indonésia, esta localizada no “círculo de fogo” do Pacífico, onde placas tectônicas se encontram, a Indonésia registra terremotos ou erupções vulcânicas com frequência.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan News
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